Fábio Jr. e Fiuk (Foto: Bruno Poletti/Folhapress)

Fábio Jr. e Fiuk (Foto: Bruno Poletti/Folhapress)

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‘A probabilidade é alta’, diz especialista sobre vício de Fiuk estar relacionado com afastamento de Fábio Jr.

Em seu perfil no Instagram, o cantor e ator revelou que tem enfrentado dificuldades para parar de fumar cigarros

Fiuk, 32 anos, usou suas redes sociais para fazer um desabafo sobre tabagismo. Em seu perfil no Instagram, o cantor e ator revelou que tem enfrentado dificuldades para parar de fumar cigarros.

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O filho de Fábio Jr. ainda contou que começou a fumar ainda novo, de maneira casual, mas a adicção evoluiu.

“Peço paciência nesses dias agora, eu estou lutando de uma vez para parar de fumar. A gente começa de pirraça, de brincadeira. Meu pai fuma, minha mãe fuma, meu avô fumava, todo mundo da minha família fuma, então é mais difícil você chegar em casa e sentir cheiro de cigarro”, disse.

Afastamento do pai

Nem os famosos estão livres de ter problemas familiares. Fiuk deixou muita gente chocada ao fazer um desabafo no Dia dos Pais, celebrado no dia 11 de agosto deste ano. No Instagram, ele revelou que está afastado do pai, o cantor Fábio Jr. O ex-BBB, que morava com o artista, desabafou sobre a dor que sente não só por não poder celebrar essa data com o pai, como por sua ausência.

“Feliz Dia dos Pais para você que mesmo ausente deixou uma marca importante na minha vida. Pai, eu nem sei explicar o tamanho da dor que é te ter tão longe. É triste sentir que alguém que deveria dar amor, suporte e carinho, não quer nem saber de você. A sua ausência me faz falta todos os dias”, escreveu Fiuk na legenda da publicação nas redes sociais.

O vício de Fiuk pode estar relacionado com o afastamento de Fábio Jr.? À reportagem do Glow News, o psicólogo Alexander Bez fez uma análise do caso.

“Quando falamos sobre o vício, é importante destacar que ele é uma condição fisiológica, embora sua entrada e desenvolvimento não ocorram exclusivamente por fatores físicos. Apesar de afetar diretamente o sistema nervoso central e gerar dependência no cérebro, o vício tem uma forte ligação com a permissibilidade mental. Em outras palavras, todos os vícios começam com uma predisposição mental”, começa o profissional.

“A estrutura mental que define a capacidade de dizer “sim” ou “não” a um vício. Resistir a ele é uma tarefa extremamente difícil, independentemente da substância ou comportamento envolvido. No caso da nicotina, por exemplo, ela possui um alto potencial de vício. Embora não seja tão letal ou imediata quanto outras drogas, como as que podem causar surtos psicóticos, parar de fumar é um processo extremamente desafiador, dada a combinação de dependência física e mental que a nicotina provoca”, destaca.

Segundo o psicólogo Alexander Bez, na psicanálise, o vício é frequentemente visto como uma forma de compensação. “Esta compensação se origina de questões mais profundas, muitas vezes relacionadas à infância e ao ambiente familiar. Todos os vícios, mesmo os que envolvem substâncias químicas, surgem como uma tentativa da mente de preencher lacunas emocionais”.

Questionado se o fato de Fiuk estar afastado do pai pode dificultar para que ele pare de fumar, Alexander diz: “No caso específico de alguém que enfrenta problemas emocionais, como uma relação difícil com o pai, a probabilidade de desenvolver um vício é alta, cerca de 90%. Esse comportamento viciante é uma forma de compensar o trauma emocional. A mente busca, de maneira ilusória, aliviar o sofrimento através do uso de substâncias, como a nicotina, acreditando que isso trará alívio, quando na verdade apenas cria um novo problema”.

Como lidar com vício?

Recomenda-se seguir os procedimentos convencionais, como a psicoterapia, exercícios físicos regulares, alimentação saudável e um sono adequado. Além disso, terapias de apoio, como a psicossomática e a psicanalítica, são fundamentais para entender as motivações inconscientes que levaram ao desenvolvimento do vício.

Embora a interrupção do uso de nicotina seja difícil, ela é possível com o tratamento adequado. O mesmo, no entanto, não pode ser dito sobre drogas mais potentes, cuja cessação completa é considerada muito mais complexa, segundo especialistas globais.

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