Roger Moreira, filho adotivo de Cid Moreira, acusa o pai de abuso sexual. Segundo ele, os abusos começaram quando ele tinha apenas 14 anos e se estenderam pelos dez anos seguintes.
O rapaz moveu um processo contra o pai pelos abusos, que segundo ele ocorreram de 1990 a 2000, no condomínio Green Wood Park, no bairro de Itanhangá no Rio de Janeiro. Cid teria abusado sexualmente do jovem com uma frequência de quatro vezes por semana, em média, ao longo dessa década, totalizando cerca de 1920 ocasiões de estupro, com o mesmo padrão de tempo, lugar e execução.
A defesa do jovem afirma que, visto por outro ângulo, o jornalista teria sequestrado o adolescente e o mantido refém para prática de estupro. Roger é sobrinho de Ulhiana Naumtchyk Moreira, que na época era casada com o apresentador. Desde a adoção, quando ele tinha 14 anos, Roger trabalhou como produtor de imagem e som de Cid e morou na mesma casa que o comunicador por conta do parentesco com sua ex-mulher.
O rapaz contou que tudo começou quando ele passou um final de semana na casa de Cid com sua tia, quando ela ainda era casada com o jornalista. Roger relata que desde essa época o apresentador já o paquerava e logo o convidou para morar com ele e atuar como secretário pessoal.
“De forma a encobrir a prática de abusos contra a vítima, propôs ação de adoção, de forma a apresentar socialmente uma explicação do porque estava sempre em companhia da vítima, especialmente em razão das desconfianças que estavam sendo levantadas”, diz a defesa de Roger.
No processo, a defesa solicita à Justiça que Cid Moreira seja punido por seus crimes, classificando o apresentador como um elemento perigoso, que tem ajuda da esposa que é 40 anos mais jovem e que pode colocar outros adolescentes em risco.
“O estupro de vulnerável continuado, corrupção de menores, sequestro, dentre outros não da prescrição, e mesmo se houvesse é necessário apuração, para que o increpado não venha a praticar novamente colocando em risco adolescentes”, solicita a suposta vítima.
Vale lembrar, no entanto, que no Brasil o crime de estupro prescreve após cerca de 20 anos. Até o momento, a assessoria de Cid Moreira não se pronunciou sobre o assunto.
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