Nesta sexta-feira, 15, o ex-jogador Robinho volta a ser julgado pela turma do Supremo Tribunal Federal (STF). A defesa do ex-atleta apresentou dois pedidos de habeas corpus, para que ele possa cumprir a pena por estupro em liberdade.
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Robinho está preso desde março na Penitenciária II de Tremembé, no interior paulista. Em setembro, a análise do pedido de liberdade foi suspensa após o ministro Gilmar Mendes pedir vista (revisão) do processo, sendo retomada neste feriado.
De acordo com informações do jornal O Globo, até o momento Robinho conta com um voto pela soltura, de Gilmar Mendes, enquanto os ministros Luiz Fux e Edson Fachin já tinham votado anteriormente contra o pedido de liberdade.
Robinho passou por todas as instâncias da justiça italiana e foi condenado pelo crime de estupro. Na época, o Ministério Público de Milão recorreu ao Brasil e pediu a extradição imediata de Robinho. Contudo, a legislação brasileira não permite a extradição de cidadãos nascidos aqui para cumprimento de pena em outros países e o pedido, portanto, não foi aceito.
Dessa forma, Robinho foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e está preso no interior de São Paulo desde o dia 22 de março, devendo cumprir pena de 9 anos.
O crime ocorreu em uma boate no ano de 2013, contra uma mulher albanesa que na época tinha 23 anos. Robinho atuava pelo Milan, na Itália, e a Justiça entendeu que o ex-jogador participou de um estupro coletivo contra a vítima.
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