No último sábado, 9, Ludmilla anunciou que ela e sua esposa, Brunna Gonçalves, estão à espera do primeiro filho (por meio de fertilização). A notícia foi divulgada pela cantora durante seu show da turnê Numanice 3 em São Paulo, por meio de um vídeo exibido no telão.
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Em entrevista ao Fantástico, no domingo, 10, Ludmilla e Brunna revelaram os bastidores da chegada do “numababy” — como o filho delas já está sendo chamado, em referência a um dos trabalhos da artista.
“Fiz um teste e não acreditei. Abri outro teste, fiz. Não acreditei. Abri outro teste. Aí fiz o teste digital para aparecer assim: sim, yes, você está grávida. Só assim para eu acreditar. E ela perguntando: ‘Amor, e aí, já grudou?’ Eu falei: ‘Não, amor, tem que esperar um mês. Eu falava que tinha que esperar um mês’,” contou Brunna sobre a fixação do embrião no útero e a confirmação da gravidez por exame de sangue.
A fertilização de Brunna Gonçalves foi realizada pelo método ROPA: sigla para recepção de oócito da parceira. Um óvulo de Ludmilla foi fecundado pelo sêmen de um doador e transferido para o útero de Brunna.
‘Barriga musculosa’
Após a revelação da gravidez de Brunna Gonçalves, alguns seguidores ficaram chocados com as fotos da barriga da esposa de Ludmilla, que tem lipo LAD, realizada em agosto de 2020. Diferente da lipoaspiração convencional, essa cirurgia plástica é indicada para pessoas com pouca gordura corporal que desejam definir os músculos.
Mesmo grávida, a barriga de Brunna foi clicada cheia de gominhos, o que gerou comentários nas redes sociais. “Tanquinho de grávida”, disse uma seguidora. “Os gominhos da lipo. Pensei que na gravidez sumiam”, comentou outra. “A barriga dela está trincada, como assim?”, questionou uma terceira usuária.
Ao Glow News, o cirurgião plástico Carlos Tagliari, que é membro da SBCP e da ISAPS – International Society of Aesthetic Plastic Surgery, falou sobre a barriga musculosa da esposa de Ludmilla, que está grávida do primeiro filho do casal.
A lipo LAD tem riscos para a gestação?
A lipoaspiração de alta definição (lipo LAD) não apresenta riscos para a gestação. Ela não interfere no crescimento do útero nem no desenvolvimento do feto. Portanto, pode ser realizada tanto antes quanto após uma gestação, dependendo do momento em que a paciente sente essa necessidade. Muitas mulheres optam por fazer a lipoescultura antes de engravidar, principalmente quando não há planos de gestação no futuro próximo e o desejo é cuidar do corpo e estar em boa forma. Geralmente, esse procedimento é realizado em mulheres mais jovens, por volta dos 20 anos, que, em muitos casos, ainda não tiveram filhos. Mas é importante destacar que o procedimento pode ser feito antes ou depois da gestação sem prejuízos.
Com a gravidez, a pessoa que fez lipo LAD perde os resultados pós-gestação?
O aspecto do abdômen após o parto depende de diversos fatores. O primeiro deles é o ganho de peso durante a gestação. Se a gestante segue um acompanhamento nutricional adequado e ganha apenas o peso necessário para o desenvolvimento saudável do bebê, sem exageros, e se ela se cuida com atividades físicas e possui uma pele de boa qualidade — o que também envolve fatores genéticos — é provável que, numa primeira gestação, o resultado do procedimento praticamente não mude. No entanto, caso esses cuidados não sejam observados, pode haver uma maior flacidez da pele após a gestação.
Após o período de puerpério, que dura de um a quatro meses e é o tempo necessário para o corpo retomar suas características normais, incluindo a regulação hormonal e a contração do útero ao seu tamanho original, a paciente poderá avaliar o grau de flacidez que ficou no abdômen. Em muitos casos, numa primeira gestação, não há alterações significativas. Mas, se necessário, pode ser feita uma nova lipo, ou podem ser utilizadas tecnologias de retração de pele ou até mesmo uma intervenção para retirada do excesso de pele, como a miniabdominoplastia ou a abdominoplastia total, conforme cada caso.
Diástase
Caso ocorra diástase muscular (afastamento dos músculos abdominais), é possível tratá-la se houver impacto no resultado estético, embora nem toda diástase precise ser corrigida, especialmente quando é pequena e não causa prejuízos. O pós-gestação será determinante para avaliar o resultado final e decidir por eventuais tratamentos adicionais.
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