Sean ‘Diddy’ Combs, que completou 55 anos nesta segunda-feira, 4, segue preso em Nova York por tráfico sexual, extorsão, associação criminosa e promoção da prostituição. Enquanto aguarda seu julgamento, marcado para 5 de maio de 2025, novas informações sobre os diversos processos contra o rapper vem à tona.
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As famosas festas de Diddy, chamadas de ‘freak-offs’, viraram o principal alvo da ação por supostamente serem o palco para a maioria dos crimes que o magnata da música teria cometido. A mais recente polêmica sobre as festas diz respeito ao termo de confidencialidade que os convidados das festas eram obrigados a assinar.
O tabloide americano TMZ revelou que o pacto era rigoroso e tinha validade de 70 anos ou toda a vida do artista, prevalecendo o período mais longo. Uma das cláusulas do documento proibia os convidados de compartilhar informações sobre Diddy e também de pessoas próximas a ele, como familiares, parceiros atuais ou antigos, esposas, amigos ou parceiros de negócios.
“Os participantes não devem dar entrevistas, escrever livros ou disseminar informações sobre Diddy ou as festas sem consentimento prévio por escrito”, dizia o acordo. Outra cláusula também proibia que os convidados filmassem ou tirassem fotos de Diddy ou de pessoas próximas a ele sem um acordo prévio de consentimento assinado por escrito.
Contudo, uma testemunha chamada Courtnet Burgess afirma que tem vídeos de algumas festas, que mostram celebridades, incluindo menores de idade, sob efeitos de substâncias e praticando atos libidinosos. Segundo Burgess, ela recebeu as fitas da ex-companheira de Diddy, Kim Porter, que faleceu em 2018.
O advogado de Courtnet não apenas garante que tem como provar a autenticidade dos vídeos, mas também alega que uma das celebridades flagradas nas gravações é ainda mais famosa que Diddy. A equipe jurídica do rapper nega as acusações e diz que tudo não passa de “uma tentativa de obter publicidade”.
A principal denúncia contra Diddy partiu da ex-namorada dele, a cantora Cassie Ventura, que alega ter sido estuprada repetidamente pelo rapper e forçada a se drogar e ter relações sexuais com outro homens. Nas mansões do produtor, localizadas em Los Angeles e Miami, a polícia encontrou drogas, fuzis e mais de 1.000 frascos de óleo para pele de bebê e lubrificantes, produtos que supostamente teriam sido usados nas orgias praticadas nas ‘freak-offs’.
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