Cíntia Chagas acusa Lucas Bove (PL-SP) de agressão e chegou a pedir a prisão preventiva do ex-marido. No passado, influenciadora já foi condenada a pagar uma indenização a outro ex-companheiro por danos morais. Depois do fim desse relacionamento, em fevereiro de 2021, ela também registrou um boletim de ocorrência por violência doméstica. O caso foi arquivado porque ela não representou criminalmente o ex. As informações foram divulgadas pelo Metrópoles.
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O psicólogo Luiz Fernando Garcia, com quem a professora foi casada, mostrou prints de postagens em redes sociais, nos quais a professora fazia referência a ele. As provas foram levadas em consideração para a sentença que determinou, em terceira instância, o pagamento de R$ 10 mil ao ex-marido.
Na Justiça, Luiz Fernando Garcia pedia que Cíntia Chagas parasse de compartilhar qualquer fato em relação ao casamento ou à vida pessoal e profissional dele, autor da ação, “especialmente os que venham a atingir sua honra”.
O processo resume que Cíntia, sem citar o nome de Luiz Fernando diretamente, fez publicações nas quais o acusava de ter aplicado um golpe. “Um homem que conviveu comigo tem utilizado materiais meus (como um vídeo criado, roteirizado e totalmente escrito por mim) para dizer que eu sou o ‘case’ de sucesso dele. Em reuniões, ele apropria-se criminosamente de um piloto meu e coloca-se como escritor e roteirista”, escreveu a professora. “Não satisfeito em me roubar financeiramente, tenta agora usurpar uma propriedade intelectual minha”, completou.
A manifestação de Cíntia, apresentada em abril de 2021, refuta a alegação de que houve dano moral. Nela, Cíntia afirma que não mencionou o nome do ex-marido nas publicações que ele levou ao conhecimento da Justiça.
Além disso, Cíntia solicitou que o Judiciário levasse em conta o contexto crítico da pandemia global antes de proferir a sentença. “Cabe destacar, em meio à pandemia, pedidos de danos morais devem ser vistos com parcimônia, afinal, todos foram pegos de surpresa e não tiveram tempo hábil para se adequar às mudanças drásticas impostas.”
Depois do recurso, a 9ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) determinou que a professora pague R$ 10 mil ao ex-marido. A sentença em primeira instância, proferida pelo juiz Celso Lourenço Morgado, da 39ª Vara Cível de São Paulo, foi de indenização de R$ 20 mil.
Após isso, a 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo permaneceu com a condenação de Cíntia, mas reduziu a pena para R$ 10 mil ao ex-companheiro. Ela recorreu até a terceira instância. Em 2024, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), a indenização de R$ 10 mil foi mantida. Procurada, a defesa de Chagas disse que “está sendo avaliado o interesse na interposição dos recursos processualmente cabíveis”.
Luiz Fernando reforça ao Metrópoles que Cíntia Chagas compartilhou, em 2020, um livro que tinha a foto do ex-casal estampada na capa. O nome da obra é Um Relacionamento Sem Erros (de Português): Aprenda com As Histórias da Professora Mais Divertida do Brasil. “No livro, ela me enaltece de ponta a ponta, depois entrou com o processo [de violência doméstica], e depois não queria se separar mais”, alega o palestrante.
O Glow News entrou em contato com Cíntia Chagas, mas não obteve retorno até o momento. O espaço segue aberto para manifestações.
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