Após denunciar o ex-marido, o deputado Lucas Bove (PL), por violência doméstica, Cíntia Chagas passou por uma perícia técnica psicológica para analisar sua saúde mental após o fim do casamento. A influenciadora deu detalhes sobre seu relacionamento com o parlamentar, como o começo do namoro, crises de ciúmes e violência física.
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Segundo informações do portal LeoDias, Cíntia contou para a psicóloga Kátia Rosa que foi pedida em namoro por Lucas Bove apenas duas semanas após terem começado a conversar, logo na primeira vez que se encontraram romanticamente, sem nem mesmo terem se beijado antes.
A influenciadora relatou para a psicóloga que os problemas começaram com cerca de dois meses de relacionamento, com Bove tendo crises de ciúmes e tentando impedir a então namorada de ver e falar com amigas: “A Sra. Cintia relata que passou a bloquear pessoas nas redes para não criar mal-estar com Lucas e que o celular passou a ser uma fonte de ansiedade para ela pelo medo de Lucas não gostar de alguma coisa”, diz trecho do laudo.
Segundo o que consta no documento, o comportamento do deputado e a apreensão gerada em Cíntia fizeram com que ela desenvolvesse “ansiedade, angústia, medos, bruxismo e intensa queda de cabelo”.
A influenciadora chegou a pedir para que o deputado parasse de tratá-la dessa forma — “amor, não faz mais assim comigo” —, como uma tentativa de sensibilizá-lo para a dor emocional que sentia devido ao comportamento dele.
Cíntia Chagas ainda relatou os episódios de violência, como quando ele apertava seus seios, braços e pernas, deixando marcas roxas nos locais. Em seu relato para a psicóloga e perita, ela contou que o político dizia que não conseguia parar de machucá-la: “Ela pedia para que ele parasse e escutava dele ‘eu não consigo!’”.
A influenciadora também abordou as violências psicológicas que sofria. Segundo um trecho do laudo pericial, Lucas Bove dizia que tinha tais atitudes para “ensiná-la a ‘ser mulher’, pois ela ‘tinha comportamento típico de quem não tem pai’ e que ela ‘era só uma mulher bonita que falava bem’, mas era ‘burra e precisava de orientação’”.
A conclusão da perita Kátia Rosa foi de que Cíntia Chagas não sofre de Transtorno de Personalidade, mas os relatos apontaram para um Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), “fruto de violência psicológica gravíssima”.
“A Sra. Cintia apresenta sintomas de Estresse Pós-Traumático. O TEPT é uma psicopatologia, sendo considerado o principal transtorno associado às situações de violência ou eventos traumáticos […] Verifica-se no presente caso que todas as violências sofridas por ela e advindas de seu agressor, sejam a violência física, patrimonial, moral, e a psicológica resultaram num abalo, um dano e uma lesão profunda à sua saúde emocional, resultando em Transtorno de Estresse Pós-Traumático”, diz trecho do documento anexado ao processo.
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