Adélia Soares, a advogada de Deolane Bezerra, não vai mais poder ser investigada na Justiça do Distrito Federal por associação criminosa e falsidade ideológica. Essa decisão judicial foi assinada no dia 8 de outubro e acatou um parecer do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). As informações foram divulgadas pela coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles.
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O processo foi encaminhado à Justiça Federal, que agora decidirá sobre o andamento das investigações. Os crimes contra o sistema financeiro e a ordem econômica são analisados nessa instância, e não nos estados. De acordo com o Ministério Público, é possível que a Justiça de São Paulo seja encarregada da apuração de associação criminosa, já que os crimes ocorreram no estado e não no Distrito Federal.
Ainda conforme a decisão, a Polícia Civil do DF continuará investigando o suposto crime de estelionato envolvendo uma vítima específica: um funcionário terceirizado da delegacia que foi vítima de um golpe e perdeu R$ 1,8 mil em julho. No entanto, a advogada Adélia Soares não foi indiciada por esse crime e nega qualquer irregularidade.
Em nota, a defesa da advogada declara: “Os advogados André Callegari e Marília Fontenele, que defendem Adélia Soares, consideram a decisão da Justiça do Distrito Federal irretocável e seguem confiantes no rápido esclarecimento dos fatos”.
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