Nesta sexta-feira, 11, Cíntia Chagas usou seu perfil no Instagram para se desculpar por posicionamentos anteriores, nos quais defendia a submissão da mulher ao homem no casamento. Após denunciar o ex-marido, o deputado Lucas Bove (PL), por agressão, a influenciadora recebeu apoio de diversas mulheres, inclusive da Coalizão Feminista, que já havia criticado Cíntia por seus posicionamentos conservadores.
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A educadora compartilhou uma nota da Coalizão, que fez uma carta em seu favor, e afirmou que se sentiu acolhida. “Em vez de me execrarem publicamente, deram-me apoio. Confesso que estou surpresa e emocionada… Senti-me abraçada. Muito, muito, muito obrigada”, começou ela.
Na sequência, Cíntia explicou suas declarações passadas sobre a submissão da mulher ao marido. “Àquela época, quando eu disse que a mulher deveria se submeter ao homem, eu fazia referência ao ato de esperar o marido para jantar, à necessidade de o casal passar mais tempo junto. Apesar da minha boa intenção, a minha fala foi infeliz e suscetível a interpretações que contrariam a minha própria vida, uma vez que comecei a trabalhar aos 12 anos de idade”, justificou, pedindo desculpas em seguida.
“Tenho a minha independência financeira desde os 23 anos, sempre coloquei o trabalho em primeiro lugar e tento, diariamente, mostrar a importância do estudo, da profissão e da dedicação para a mulher. Peço desculpas e assumo o compromisso de usar – ainda mais – as minhas redes sociais tais quais molas propulsoras da autonomia financeira das mulheres”, concluiu.
Cíntia Chagas se relacionava com o deputado Lucas Bove desde 2022. Em maio deste ano, se casaram em uma capela no Lago de Como, na região de Lombardia, na Itália, sem a presença de amigos e familiares. O casamento chegou ao fim três meses depois, pegando os fãs da influenciadora de surpresa.
Foi somente na última quarta-feira, 9, que veio a público o boletim de ocorrência registrado por ela com base na Lei Maria da Penha, contendo diversos relatos de agressões físicas e psicológicas. A informação foi confirmada pela revista Quem, nesta quinta-feira, 10, com a assessoria de imprensa e comunicação da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
“A 3ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) instaurou inquérito policial e solicitou medida protetiva para a mulher, após queixa da vítima. O caso foi registrado como violência doméstica, violência psicológica, ameaça, injúria e perseguição. As investigações prosseguem sob sigilo judicial”, informou a nota do órgão.
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