Virgínia Fonseca decidiu “fechar a fábrica” após o nascimento de seu terceiro filho, José Leonardo, no último dia 8 de setembro. Ela e Zé Felipe também já são pais de Maria Alice, de 3 anos, e Maria Flor, de 1 ano. E apesar das brincadeiras sobre um quarto filho, a influenciadora comunicou que não pretende engravidar novamente.
Nesta quarta-feira, 2, Virgínia foi até uma clínica para colocar um implante contraceptivo subdérmico, que fica abaixo da pele do braço e libera o hormônio etonogestrel, um derivado da progesterona. “Quem veio, veio. Quem não veio, não vêm mais. Não entra mais ninguém nessa barriguinha”, disse ela em seus stories.
Em live com Matheus Baldi, do Glow News, nesta quinta-feira, dia 3, a médica ginecologista e obstetra Dra. Fernanda Nassar, explicou a funcionalidade do procedimento realizado pela apresentadora do SBT. “Ela colocou o implanon no braço, ele tem a duração de três anos. Ela pode tirar a qualquer momento, é bem tranquilo para colocar e retirar. É um procedimento rápido, feito no consultório, com anestesia local. O melhor é que não precisa de lembrar de tomar, não tem como esquecer”, iniciou a obstreta.
Sobre o custo, a especialista destacou que “para colocar o implante, já com o produto, o valor poder variar de R$ 3.500 a R$ 5.000”.
A médica explicou que, em algumas cidades, o implante pode ser feito de forma gratuita em postos de saúde. “Cada município trabalha de uma forma diferente. Eu já trabalhei em um que a gente conseguia de forma gratuita o implanon para mães que haviam ficado gestantes na adolescência. Ela ganhava o bebê e a gente já colocava na maternidade mesmo. Mulheres que têm algum problema psiquiátrico e ficaram gestantes também não saiam da maternidade sem. Mas, claro, nem todas as cidades são assim”, detalhou.
A obstetra acrescentou que mulheres que têm algum vício, como em álcool ou drogas, também podem aderir ao método antes mesmo de deixar a maternidade. Ela ainda reforçou o que é necessário para que elas recebam o benefício do governo. “Precisam comprovar que tem algum vício, que faz acompanhamento psiquiátrico ou no caso de uma paciente jovenzinha, abaixo de 15 anos. Exames específicos a gente pede mais no consultório de rotina”.
A médica ressalta o principal motivo do procedimento ser oferecido pelo poder público nesses casos. “Todos os implantes são voltados para evitar gestação. É sempre um grande risco uma paciente que tem alguma drogadição, ela tem mais chance de engravidar até pelo fato de consumir esses tipos de produtos que a levam a nem saber o que estão fazendo muitas vezes”, afirmou a ginecologista.
Confira um trecho da entrevista:
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