Giselle Itié (Reprodução/Youtube)

Giselle Itié (Reprodução/Youtube)

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Em forte relato, Giselle Itié revela que foi vítima de estupro e tentou tirar a própria vida

Atriz abriu o coração sobre momentos traumáticos de sua infância e adolescência

[ATENÇÃO: Este texto aborda assuntos sensíveis que podem ser gatilho para algumas pessoas. Se você sofre com transtornos psicológicos, como depressão, e/ou se tem pensamentos suicidas, procure ajuda profissional ou entre em contato com o Centro Voluntário à Vida pelo telefone 188. Para denúncias, ligue 180]

Nesta quinta-feira, 26, Giselle Itié apresentou um forte relato sobre seu passado na estreia do podcast Exaustas, que comanda ao lado de Samara Felippo e Carolinie Figueiredo. A atriz não conseguiu conter as lágrimas ao se abrir e fazer revelações sobre sua infância e adolescência, contando como seu corpo foi objetificado, como sofreu abuso sexual aos 17 anos e como todos os traumas a levaram a tentar tirar a própria vida.

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“Sempre fui uma criança que não cabia na caixinha do padrão de beleza posta pela sociedade. Era desengonçada, usava aparelho, não era vista como uma criança bonita. Não mesmo. Só que quando comecei a entrar na adolescência, meu corpo se transformou, e muito. Minha vida se transformou”, começou a atriz, que hoje tem 41 anos.

“A forma como meninos e homens me olhavam e me tratavam era nojento. Foi nesse momento que eu comecei a entender que meu corpo não era mais meu, era um espaço público invadido por olhares, toques, mãozadas e por aí vai. Sinceramente, eu não consigo falar detalhadamente de cada situação, porque a sensação do meu corpo ser nojento vem“, explicou, aos prantos.

Segundo ela, o medo de sofrer um abuso era tanto que ela não conseguia dormir. “Desde menina, eu comecei a ter um pesadelo recorrente, que foi até os meus 18 anos, eu no meio de uma floresta a noite e sempre fugindo de um homem, de dois, de três. Homens que eu conhecia, da família. Muitas vezes, eu não dormia porque tinha medo de ser pega no meu sonho”, contou.

“Até que, para ajudar, meu primeiro namorado se suicidou. Foi aí que eu comecei a questionar o meu lugar na vida. Quanto mais eu me tornava mulher, mais eu objetificada eu me tornava, o vácuo foi crescendo e eu comecei a me machucar de verdade, a me cortar [e por aí vai]. Até que eu tentei tirar minha vida”, revelou.

Tudo isso criou uma certa repulsa da atriz pelo seu próprio corpo, ela o considerava “nojento” e “culpado”. E a situação piorou anos depois. “Com 17 anos de idade, eu perdi minha virgindade em um estupro. Foi nesse momento que eu me perdi de vez e compreendi o quanto eu era oca. Eu só fazia me castigar como se eu fosse culpada. E foi no silêncio que meu corpo gritava e pedia socorro. Passei a ter uma depressão profunda, bulimia, anorexia nervosa, eu me cortava e tudo o que eu queria era desaparecer de vez”, concluiu.

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