Carolina Dieckmann (Reprodução/Instagram)

Carolina Dieckmann (Reprodução/Instagram)

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‘Comia uma vez ao dia’: Nutrólogo faz alerta sobre dieta de Carolina Dieckmann para estrelar filme

Ao responder seus seguidores no Instagram, a atriz revelou que emagreceu fazendo jejum intermitente para estrelar o filme "Pequenas Criaturas"

Na quarta-feira, 25, a atriz Carolina Dieckmann, 46 anos, abriu uma caixinha de perguntas em seu Instagram e, ao ser questionada por um seguidor se comia muito ou pouco, ela respondeu que tem comido pouco por conta de um jejum intermitente que fez para emagrecer para seu trabalho no filme “Pequenas Criaturas”, gravado em julho, em Brasília.

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“Sou muito gulosa e sempre fui de comer bastante. Gosto de comer prato grande, tenho prazer em ver um pratão. Mas, para fazer o filme, eu quis emagrecer. E tive que fazer um jejum de 24 horas, um jejum intermitente. Eu comia uma vez por dia, e foi muito difícil no começo. Mas eu tinha acompanhamento médico”, explica Dieckmann, que ainda falou sobre como está hoje sua alimentação, afirmando que tem comido pouco no dia a dia por conta de ter aderido ao jejum intermitente.

“E, com isso, o meu estômago deu uma diminuída. Hoje, ainda estou sob o efeito de ter feito esse jejum tão radical. Estou comendo menos, mas, cada vez mais chegando próximo do que é o meu normal”, completou a loira.

À reportagem do Glow News, o nutrólogo Dr. Neto Borghi, que é especialista em emagrecimento, desempenho físico e distúrbios hormonais do Instituto SoulMais, explicou tudo sobre jejum intermitente, como seus benefícios, riscos e o impacto no emagrecimento.

“O jejum intermitente tem ganhado popularidade como estratégia para emagrecimento e melhorias na saúde metabólica. Celebridades, como Carolina Dieckmann, têm compartilhado suas experiências com o método. Recentemente, Dieckmann revelou ter aderido a um jejum de 24 horas, comendo apenas uma vez ao dia, o que a fez emagrecer rapidamente. No entanto, essa abordagem levanta questões sobre seus benefícios, riscos e o impacto nutricional a longo prazo”, começa o profissional.

Déficit calórico

O principal mecanismo do jejum intermitente para promover a perda de peso está na criação de um déficit calórico. Ao limitar as refeições a uma janela curta ou a uma única refeição por dia, como no caso do jejum de 24 horas, há uma redução natural na ingestão de calorias. Além disso, após várias horas sem se alimentar, o corpo começa a queimar suas reservas de gordura para produzir energia, um processo conhecido como cetose.

Durante o jejum, o corpo também se torna mais sensível à insulina, um hormônio essencial para controlar os níveis de açúcar no sangue. Isso significa que o organismo precisa de menos insulina para regular a glicemia, favorecendo a queima de gordura. Além disso, hormônios como a norepinefrina e o hormônio do crescimento aumentam durante o jejum, ajudando na mobilização de gordura, o que acelera a perda de peso.

Riscos e deficiências do Jejum Prolongado

Apesar dos benefícios, o jejum prolongado, como o de 24 horas, também pode trazer riscos à saúde, principalmente relacionados a deficiências nutricionais. Comer apenas uma vez ao dia pode dificultar o consumo adequado de nutrientes essenciais. Algumas das principais deficiências que podem ocorrer incluem:

  • Vitaminas do complexo B: essenciais para a produção de energia e saúde neurológica, podem ser insuficientes em dietas restritivas;
  • Vitamina D e Cálcio: cruciais para a saúde óssea, podem ser prejudicados, aumentando o risco de desmineralização dos ossos;
  • Ferro e Zinco: a carência desses minerais pode levar à anemia e enfraquecimento do sistema imunológico.

O jejum prolongado pode resultar em baixa ingestão de proteínas, o que é essencial para a manutenção e construção de massa muscular. Sem proteínas suficientes, o corpo pode começar a catabolizar o tecido muscular, resultando na perda de massa magra, o que pode comprometer o metabolismo a longo prazo.

As gorduras boas, como os ácidos graxos ômega-3, são importantes para a saúde cardiovascular e cerebral. Uma dieta pobre nesses nutrientes pode afetar o equilíbrio hormonal e a saúde geral.

Muitas pessoas relatam que, após jejuns prolongados, sentem-se satisfeitas com porções menores de comida. Isso acontece porque o estômago se adapta a receber menores volumes de alimento, criando uma sensação de saciedade mais rápida. No entanto, não há evidências científicas que comprovem uma diminuição permanente da capacidade gástrica com a prática de jejum intermitente. O que pode ocorrer é uma adaptação temporária à redução no volume de ingestão.

Embora o jejum intermitente, especialmente jejuns prolongados, possa ser eficaz para emagrecimento, ele não é isento de riscos. Deficiências nutricionais podem se desenvolver se o jejum não for bem estruturado, o que pode comprometer a saúde a longo prazo. É fundamental que essa prática seja acompanhada por um profissional de saúde para garantir que, além da perda de peso, o corpo receba todos os nutrientes necessários para seu bom funcionamento. Assim, o jejum pode ser uma ferramenta útil, mas deve ser realizado com cuidado e planejamento adequado.

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