O rapper Sean “Diddy” Combs foi processado por uma mulher nesta terça-feira, 24. Ela o acusou de tê-la drogado e estuprado em 2001. A situação do músico fica ainda mais complicada, já que ele está preso sob acusações como tráfico sexual.
Segundo o documento legal apresentado a um tribunal de Nova York, a demandante foi levada ao estúdio de Combs, Bad Boy Records, em Nova York, para uma reunião aos 25 anos. Na ocasião, ela perdeu a consciência depois de receber uma bebida das mãos do rapper e de seu segurança. “Ela acordou amarrada e presa”, afirma o processo do caso.
Combs e Joseph Sherman, seu segurança, “procederam a abusá-la brutalmente e estuprá-la. Combs a estuprou sem piedade, anal e vaginalmente”. Combs está esperando o julgamento em uma prisão de Nova York por acusações de tráfico sexual, promoção da prostituição e associação criminosa.
Ele foi preso em 16 de setembro, e os promotores justificam que ele abusou de mulheres e as forçou a participar de festas sexuais com drogas através de ameaças e violência. O rapper declarou ser inocente. Na semana passada, o juiz negou o pedido da defesa para que ele esperasse o julgamento em liberdade sob fiança.
A mulher, Thalia Graves, disse ter guardado silêncio sob ameaças por mais de 20 anos e descobriu que os homens gravaram o estupro “e o mostrado a vários outros homens” apenas em 2023. “A dor interna após ser atacada sexualmente é incrivelmente profunda e difícil de descrever em palavras”, disse ela em uma coletiva de imprensa emocional em Los Angeles, na companhia de sua advogada, Gloria Allred, nesta terça-feira.
“É uma dor que te atinge no mais profundo e deixa cicatrizes emocionais que nunca cicatrizarão completamente”, completou chorando. Allred, conhecida por defender mulheres vítimas de abuso, disse que a ação judicial quer destruir e impedir a divulgação do suposto vídeo, além de exigir uma compensação financeira pelos danos físicos e emocionais causados pelo ataque.
Além das acusações de tráfico sexual e associação criminosa, o rapper também é acusado de transportar vítimas entre estados dos EUA com o objetivo de prostituí-las.
Ele é acusado de liderar uma organização criminosa que forçava essas mulheres a manter relações sexuais sob ameaça de violência, insegurança financeira ou de arruinar suas reputações. O artista se tornou uma figura influente na comercialização do hip-hop, produzindo estrelas como The Notorious B.I.G.
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