A ex-paquita Bárbara Borges compartilhou uma longa reflexão com seus seguidores na noite desta quinta-feira, 19, após assistir ao documentário ‘Pra Sempre Paquitas’, disponível na Globoplay em cinco episódios.
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A série documental resgata a história das ex-assistentes de palco de Xuxa Meneghel, trazendo relatos dos bastidores contados pelas próprias paquitas.
Bárbara Borges, que fez parte do grupo Paquitas Nova Geração, compartilhou uma série de fotos da época e contou que ser paquita foi a realização de um sonho de infância, mas ressaltou que os traumas e as dificuldades vividas por sua geração foram bem diferentes das gerações anteriores, pontuando que eles não foram completamente abordados no documentário.
“Ontem eu acabei de ver [o documentário] e preciso compartilhar com vocês o meu sentir… No final do 4º episódio eu tive uma crise de choro forte e sentida… Eu senti muito a dor das Paquitas, de todas as meninas que eu vi na TV e eram referência pra mim, que eram tudo o que eu queria ser… Eu compreendi muito o que foi aquele momento… Senti muito por elas e senti muito também por mim e pelas meninas do meu grupo, minhas irmãzinhas da Nova Geração e as meninas da Geração 2000.”, começou a atriz.
Em seguida, ela ressaltou que o documentário abordou com mais profundidade as questões difíceis das primeiras gerações, em detrimento das vividas pela sua geração. “Ao mesmo tempo, veio a compreensão que o documentário explorou e se aprofundou muito nas questões difíceis e traumáticas daquela geração específica e ainda que tenhamos compartilhado as funções e responsabilidades de ser paquita, as dores e delícias da minha geração foram diferentes das outras gerações.”, disse.
Bárbara explica que sua geração não passou os mesmos traumas com a diretora Marlene Mattos, grande alvo de críticas das primeiras gerações de paquitas. A atriz também alfinetou o comportamento de Xuxa diante de toda a situação.
“Chegamos num momento em que Marlene fez seus ajustes para melhorar seu comportamento (não sofremos o mesmo que a geração anterior) e Xuxa seguiu na sua omissão, cegueira e egocentrismo. São muitas histórias dentro de uma mesma história.”, afirmou.
Bárbara Borges ainda criticou a distribuição do documentário: “Um episódio apenas para mostrar as Paquitas Nova Geração e Paquitas Geração 2000 e ainda com o encontro no ônibus para a participação no Altas Horas não dá para se aprofundar e explorar o que vivemos, o que fomos em termos de grupo naquela época, naquele contexto, e muito menos para as questões difíceis e traumáticas que também vivemos.”
E ressaltou: “Não tivemos o mesmo ‘colocar os pingos nos is’ com a pessoa chave desse sonho: a Xuxa.”
Apesar disso, Bárbara Borges afirmou que gostou do documentário e se emocionou revendo a história. Ela agradeceu à equipe do documentário e às meninas do seu grupo, deixando também um recado para Xuxa e Marlene Mattos:
“Marlene e Xuxa: vocês duas são muito importantes na história da minha vida. Aprendi muito de quem eu sou através de vocês! Foram anos de terapia, foram anos pra me libertar da fantasia e da idealização. Eu enxergo vocês com meu coração, eu tenho vocês no meu coração, já perdoei vocês e sou muito grata por tudo”, finalizou.
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