O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) confirmou em segunda instância, a condenação de Felipe Prior por estupro nesta terça-feira, 10. Em decisão unânime, foi analisado o recurso da defesa de Prior pelos desembargadores, que decidiram que a pena vai subir de seis para oito anos em regime semiaberto. As informações foram divulgadas pelo g1.
+Corpo de idosa morta é mantido em casa por filha à espera de um milagre
De acordo com a denúncia do Ministério Público, e a condenação em 1ª Instância, a violência sexual aconteceu em agosto de 2014. Os desembargadores Luiz Tolosa Neto, o relator do caso, Márcia Lourenço Monassi e Ruy Alberto Leme Cavalheiro, o revisor, foram as pessoas que participaram do julgamento. De acordo com o TJ-SP, Felipe Prior responde mais três processos por estupro na Justiça de São Paulo.
Relembre o caso
Quando tudo aconteceu, em 2014, Prior e a vítima moravam na Zona Norte da capital paulista e estudavam no mesmo campus da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Até que ele começou a dar caronas para ela e uma amiga em comum.
De acordo com a decisão da 1ª Instância:
O ex-BBB teria dado carona à vítima e a uma amiga após uma festa universitária em agosto de 2014;
Depois de levar a outra colega em sua residência, ele continuou em direção à casa da vítima;
Em uma rua próxima à casa dela, Prior teria começado a beijá-la, passado a mão em seu corpo e puxado a vítima para o banco traseiro do veículo;
Então, teria estuprado a vítima, que não conseguiu oferecer resistência porque estava alcoolizada.
Além do mais, a sentença da 7ª Vara Criminal da capital destaca que o processo foi complexo, tendo a necessidade de ouvir 19 pessoas.
A magistrada que assinou a primeira decisão afirmou que tanto os depoimentos das vítimas quanto das testemunhas foram coerentes e, com as provas, formaram um conjunto forte para que Felipe Prior fosse condenado ao crime. Ele virou réu em 2020 por estupro. A Justiça de São Paulo recebeu a denúncia feita pelo Ministério Público em agosto do mesmo ano.
Ao todo, três mulheres o denunciaram. Os crimes seriam: um estupro, em 2014, pelo qual Prior foi condenado em segunda instância nesta terça-feira, um estupro em 2016 e uma tentativa de estupro em 2018.
De acordo com nota do TJ, a denúncia de estupro foi acolhida pelo juiz, que determinou que Prior apresente resposta às acusações por escrito, em até dez dias. O processo tramita em segredo de Justiça.
Os promotores Danilo Romão, da 7ª Promotoria Criminal, e Fernanda Moreti, da Promotoria da Violência Doméstica, denunciaram o arquiteto por um crime de estupro, segundo o artigo 213 do Código Penal Brasileiro (CPB), pelo ocorrido em 2014 em São Paulo. Os outros casos teriam acontecido em outros municípios e foram enviados para os promotores locais.
Felipe Prior negou os crimes
O ex-BBB compartilhou um vídeo em sua rede social negando as acusações em julho do ano passado. Em nota assinada pelos advogados de defesa dele, Carolina Tieppo Pugliese Ribeiro, Rafael Tieppo Pugliese Ribeiro e Celly de Mesquita Prior, afirmam que o arquiteto “não tomou conhecimento do teor das acusações de crimes que jamais cometeu, e que jamais cometeria”.
Os advogados dizem que “por enquanto, Felipe Prior repudia, veementemente, as levianas informações espalhadas sobre supostos fatos que teriam ocorrido há anos, mas somente agora, depois de ter adquirido visibilidade pública, são manobrados. Felipe Prior estará à disposição das autoridades para qualquer tipo de questionamento, e adotará todas as medidas necessárias contra os que investem contra a sua civilidade”.
Saiba se Deolane Bezerra terá acesso ao seu dinheiro após ser solta da prisão