Familiares do percussionista Antenor Marques Filho, conhecido como “Gordinho do Surdo“, entraram na Justiça contra Thiaguinho para reivindicar direitos trabalhistas do músico que ainda não teriam sido pagos. As informações são do jornalista Daniel Nascimento, do jornal O Dia.
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Antenor trabalhava com Thiaguinho desde 2003, ainda na época do Exaltasamba, mas só teve sua carteira assinada em 2018, como assistente administrativo, com um salário inferior ao que realmente recebia.
A família alega que Antenor, que já tinha 75 anos e não havia sido vacinado contra a Covid-19, contraiu a infecção durante um show do pagodeiro em dezembro de 2020, o que levou à sua morte em janeiro de 2021. Ou seja, os familiares de “Gordinho do Surdo” acusam Thiaguinho e a empresa que o representa de terem culpa na morte do músico. Nos autos do processo, de acordo com o colunista, consta que o falecido foi acometido pela doença ao exercer suas atividades laborais.
Dessa forma, o espólio busca não apenas os direitos trabalhistas de “Gordinho do Surdo”, como horas extras e comissões, mas também reparação por danos morais, alegando que o percussionista fora exposto a riscos desnecessários durante a pandemia. Os herdeiros também apontam fraude nas anotações da carteira de trabalho do músico e criticam as propostas de acordo das empresas associadas a Thiaguinho.
A família de Antenor ainda alega uso indevido da imagem dele em shows e mídias sociais após a sua morte. Os herdeiros afirmam que Thiaguinho usa a imagem de seu antigo percussionista para se promover, sem pedir autorização nem pagar qualquer direito aos herdeiros.
Ao todo, a ação judicial chega ao valor de R$ 516.213,83, e pede também o reconhecimento do trabalho de Antenor ao longo da carreira de Thiaguinho. O caso segue tramitando na 2ª Vara do Trabalho de Santana de Parnaíba e a decisão final ainda não foi divulgada.
O Glow News entrou em contato com a assessoria de Thiaguinho para um pronunciamento sobre a ação, mas não tivemos retorno até o fechamento desta matéria.
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