Na semana passada, a jornalista Michelle Loreto, 44 anos, voltou a falar sobre sua doença autoimune: a dermatite atópica. Em seu perfil no Instagram, ela ainda aproveitou para alertar seus seguidores sobre a importância da prevenção.

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“Você já ouviu falar? Ela provoca muita coceira, vermelhidão, deixa a pele ressecada, grossa. Imagina assim, que sua pele é um muro de tijolo e entre os tijolos tem o rejunte, a proteção para não deixar nada passar… Só que, quem tem a dermatite atópica, tem esse muro sem rejunte em vários lugares. Ou seja: tem uma pele mais exposta e com menos proteção”, descreveu a apresentadora do programa “Bem-Estar”,  da Globo, nas redes sociais.

“Em mim apareceu quando eu tinha 3 anos, na infância, assim como acontece com 80% das pessoas que têm dermatite atópica. Meus pais demoraram para ter o diagnóstico certo. Eu voltei a manifestar a doença na adolescência. Depois, aos 25 anos. Aprendi a controlar bem, com cuidados, hidratando a minha pele, não usando perfumes, que era um dos gatilhos. Mas, para a minha surpresa, a dermatite atópica voltou na gravidez em lugares que nunca havia aparecido antes”, revelou Michelle, que é mãe da pequena Aurora, de apenas 9 meses.

“Com isso tudo, sabe o que eu aprendi? Durante todos esses anos convivendo com a dermatite atópica? Que ela pode se manifestar de diferentes maneiras durante a vida, que é possível tratar e também controlar as crises. Então, não espere muito. Se você tem dermatite atópica, procure um dermatologista”, finalizou.

O Glow News procurou a Ana Letícia Coimbra Papastamatiou, médica na Clínica Nova Anália Estética Avançada, que explicou mais sobre a doença autoimune da jornalista Michelle Loreto.

O que é dermatite atópica?

É uma doença crônica multifatorial que se manifesta na pele, gerando sensibilidade, ressecamento e inflamação.

Quais os sintomas?

Pele seca; alteração no tom da pele; prurido (coceira intensa); vermelhidão; áreas espessas e em alguns casos pode chegar a inflamação intensa, sangramento e até ser porta de entrada para infecções.

Como é o diagnóstico?

É clínico, por meio de anamnese do especialista. Avaliamos a saúde como um todo, doenças associadas, histórico familiar, saúde mental e a pele. Em alguns casos podem ser indicados exames complementares, como o de alergia.

Como tratar a doença?

A principal orientação é manter a pele equilibrada para evitar crises. Banho o menos quente possível, não passar sabonete no corpo inteiro (somente axilas, região íntima, pés e regiões com sujidades), nunca usar buchas ou esfoliações, aplicar hidratante no corpo após o banho, principalmente em regiões de dobras, onde comumente tem se mais manifestações.

Como a condição é multifatorial, também precisamos controlar os diversos fatores que podem desencadear crises de exacerbação: fatores alérgenos, estresse, alimentação e temperatura. Também é importante rastrear doenças possivelmente associadas, como rinite e asma.

Alerta

Em crises, o médico pode indicar pomadas de tratamento ou medicação via oral para suavizar as lesões e a coceira. É muito importante manter a pele o mais íntegra possível, principalmente sem coçar para que não sirva de porta de entrada para infecções e/ou sejam necessários até mesmo antibióticos.

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