Nesta sexta-feira, 12, ocorreu a expulsão do ex-participante do programa “A Grande Conquista”, da Record, Fellipe Villas, após o Tribunal Militar emitir um mandado de prisão para o ex-policial militar, por infringir algumas normas. A Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) emitiu um comunicado esclarecendo, em detalhes, os motivos da prisão, que pegou todos os participantes do reality show de surpresa.
+ Elenco principal de “A Fazenda 16” foi definido pela Record, diz colunista
Na nota, é explicado que apesar de solicitar uma autorização para participar do programa, Fellipe não recebeu oficialmente uma dispensa da sua função pelo órgão da Justiça Militar. “O militar solicitou autorização da PMES para participar do programa de televisão da Record, denominado A Grande Conquista. Por ter menos de 10 anos de serviço, não houve amparo legal para que tivesse a dispensa concedida pela administração pública”, escreveram.
Continua: “Mesmo assim, o militar ingressou no programa de televisão, que estreou em 22 de abril. Vale destacar que na data de estreia, o militar estava em seu período de férias regulamentares, iniciado em 15 de abril, e deveria ter retornado ao serviço em 15 de maio”.
A PMES afirmou que no prazo final das férias do Villas foi apresentado um laudo psiquiátrico, o dispensando por 90 dias, a partir de 15 de abril, porém, ao completar os 30 dias do afastamento, ele não compareceu para fazer novamente uma avaliação de sua condição mental, como determina a legislação de saúde, pela Junta Militar de Saúde (JMS).
Por causa desta falta injustificada, Fellipe Villas estava em estado flagrancial do crime de deserção durante esse período e teve o pagamento de junho suspenso.
Leia a nota da Polícia Militar do Espírito Santo na íntegra:
“A Polícia Militar esclarece que o militar solicitou autorização da PMES para participar do programa de televisão da RECORD, denominado “A Grande Conquista”. Por ter menos de 10 (dez) anos de serviço, não houve amparo legal para que tivesse a dispensa concedida pela administração pública.
Mesmo assim o militar ingressou no programa de televisão, que estreou em 22/04/2024. Vale destacar que na data de estreia do programa, o militar estava em seu período de férias regulamentares, iniciado em 15/04/2024, e deveria ter retornado ao serviço em 15/05/2024.
No prazo final das férias foi apresentado à administração da Polícia Militar um laudo psiquiátrico do militar, o dispensando por 90 (noventa) dias, a partir de 15/04/2024.
Após completado 30 dias de afastamento, como determina a legislação de saúde, o militar foi convocado para avaliação da sua condição mental, pela Junta Militar de Saúde (JMS), todavia não compareceu.
Em razão da falta injustificada, o Soldado FELLIPE PEDROSA LEAL VILLAS, encontrava-se em estado flagrancial do crime de deserção, previsto no Art. 187, do Código Penal Militar.
Assim, conforme previsão legal, houve a medida de suspensão do pagamento, sendo que o referente ao mês de junho não foi recebido pelo militar, embora as informações contidas no Portal da Transparência, pois são inseridas pelo fato de ter sido gerado o contracheque, contudo foi solicitado ao banco o bloqueio do pagamento, sendo assim o valor foi devolvido ao Estado.
No momento essas são as informações disponíveis acerca do fato. Caso haja novidades que possam ser divulgadas, enviaremos atualização”.
Pronunciamento da equipe de Fellipe Villas
Após a prisão de Fellipe Villas, a equipe se pronunciou através do Instagram. No texto dos administradores da conta, afirmam que ele entrou no programa em busca de melhorar a qualidade de vida para a sua mãe e para o seu filho. “Ele não pensou duas vezes em se arriscar nesse desafio: participar de um reality show”, é escrito em um trecho da nota. Eles também pedem empatia e o apoio dos fãs e seguidores do ex-participante e frisam que em breve ele irá falar melhor sobre o ocorrido.
Nego Di vira alvo de operação que investiga lavagem de quantia milionária em rifas virtuais