Elian Matte, que foi demitido da Record após revelar que foi assediado por um diretor da emissora, levou o caso para a justiça. O jornalista foi diagnosticado com síndrome de burnout, e alegou que o problema de saúde se deu em consequência de seu trabalho.
O jornalista, então, solicitou sua contratação em caráter de urgência. A Justiça aceitou o pedido dele e deu dez dias para o canal paulista acatar a decisão. A Record, por sua vez, recorreu. De acordo com o site Notícias da TV, a emissora de Edir Macedo afirmou que não tem nada a ver com o problema do ex-funcionário, tendo sua primeira vitória.
Matte insistiu e tentou convencer a Justiça com outros documentos. Porém, o comunicador sofreu mais uma derrota para a Record. De acordo com os autos do processo, uma desembargadora bateu o martelo no dia 26 de junho e concluiu que não houve “acidente de trabalho”.
“No caso sob análise não há, em princípio, qualquer ilegalidade ou ato abusivo praticado pela autoridade dita coautora, capaz de ferir direito líquido e certo do impetrante, que pretende revolver matérias afetas ao mérito da tutela concedida. Em consequência, indefiro o pedido liminar”, determinou Regina Aparecida Duarte.