Durante o velório de seu irmão, Chrystian, na manhã desta quinta-feira, 20, em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. Ralf, que fez dupla sertaneja com o cantor por quase 40 anos, revelou que não o encontrava pessoalmente há 4 anos.
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“Fazia quatro anos, porque não coincidia. Eu fazendo show em um lugar e ele em outro. Mas é meu irmão, isso é muito importante”, revelou Ralf, em entrevista ao G1, que afirmou que a amizade e parceria entre eles permaneceram.
“Ele era excepcional, um segundeiro de primeira. Contribuiu muito, a gente fazia arranjos juntos, ele escolhia o repertório. É triste demais perder um parceiro assim, e meu irmão.”
Morte de Chrystian
- O cantor Chrystian morreu na noite de quarta-feira, 19, aos 67 anos;
- Chrystian tinha o diagnóstico de rim policístico, também conhecida como síndrome renal policística, uma doença genética que gera cistos no órgão;
- Em fevereiro, o sertanejo foi internado Hospital do Rim, da Fundação Oswaldo Ramos, para se preparar para um transplante de rim.
Relação entre Chrystian e Ralf
Procurado pela reportagem do Glow, o psicólogo Alexander Bez, que é especialista em relacionamentos pela universidade de Miami, fez uma análise sobre o rompimento entre os irmãos. Eles se separaram no início dos anos 2000, mas voltaram com a dupla em 2001 com o disco ‘De Volta’.
“A relação entre irmãos é sempre muito complicada. É uma relação complexa e está atrelada especialmente a como foi o convívio durante a criação. Isso envolve a atenção recebida, o tratamento, o tato acadêmico e, principalmente, como eram as habilidades individuais de cada um antes de se formarem como dupla”, começa o profissional.
Bez ainda ressalta que enquanto um tem mais habilidades em uma área, outro tem em uma diferente. “Assim, as relações entre irmãos, ao contrário do que muitas pessoas imaginam, nem sempre são harmoniosas. Claro que há exceções; existem irmãos que se amam, mas não podemos generalizar. É necessário entender como foi a criação, como é a qualidade de cada um, como funcionou essa particularidade e como os conflitos foram trabalhados”.
“No caso de uma sociedade musical ou artística entre irmãos, quando a relação já se desgastou, eles percebem que não têm mais motivos para continuarem juntos, possivelmente por questões familiares antigas. Esse convívio foi dissolvido, a própria convivência foi dissolvida. Houve a separação que não pode ser realmente resolvida por vários motivos, até que isso se tornou o desejo final”.
“Então, é importante entender como se deu essa relação no passado para compreender por que havia conflitos, questões pessoais e individualidades que sobrepujavam a coletividade, até mesmo na área artística. Cada um dos dois poderia saber o que se passava em suas próprias cabeças”, completa Alexandre Bez.
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