Uma prima de Djidja Cardoso revelou em entrevista ao Fantástico, exibida neste domingo, 09, que a família e amigos da moça realizaram um “ritual da cura” horas antes da morte da avó da ex-sinhazinha do Boi Garantido. Ela preferiu não se identificar e contou ao Fantástico como a idosa faleceu após receber anabolizantes e outras drogas.
“Cleusimar [mãe de Djidja] fez o ritual da cura, ela expulsou todo mundo da casa da minha avó. E nesse ritual eles aplicaram uma bomba, e deram maconha para minha avó. Para fazer medicação, para ela meditar. Às 3h da manhã do dia 29 minha avó teve um AVC”, contou a parente de Djidja.
A mulher ainda contou como a avó acordou no dia da morte. “Ela chamou minha tia que estava dormindo. E quando ela levantou, ela reclamou de muita dor de cabeça e ela caiu nos braços da minha tia”, relatou. Depois da notícia da morte da mãe, uma irmã de Cleusimar Cardoso enviou uma mensagem pedindo para que ela parasse com os entorpecentes. “Cleuse, que sirva de lição minha irmã, para de usar droga!”, implorou.
A prima da ex-sinhazinha disse que a tia continuou dizendo que traria a mãe de volta. “[Ela falava] ‘Pai, mãe, vida, cura. É só todo mundo orar que ela vai ressuscitar, que ela vai viver. Vocês não têm fé’. Sendo que ela já estava enterrada”, contou.
Após perder a avó, familiares de Djidja foram à polícia e fizeram uma denúncia de cárcere privado. De acordo com a reportagem, eles queriam tirar a ex-sinhazinha do Boi Garantido da casa e ajudá-la a se livrar das drogas. Os agentes até foram ao local, mas ela se recusou a sair de lá. “Foi quando, inclusive, nós criamos um grupo no WhatsApp que se chamava Salvamento da Djidja. A nossa intenção era a polícia e o Samu verem o estado em que ela se encontrava e levassem. Mas, infelizmente, ela disse que não queria ir”.
O delegado Cícero Túlio, ainda na reportagem, revelou que a família de Djidja queria abrir um estabelecimento comercial para facilitar a compra da cetamina, anestésico com o qual ela gastava boa parte da renda do salão de beleza que mantinha em Manaus. “As conversas mantidas e que foram objetos de análise durante a quebra de sigilo de dados telemáticos apontam que existia um interesse daquele grupo familiar, daquela seita, em realizar a abertura de uma clinica veterinária para facilitar a compra desse tipo de material”, disse o responsável pelo caso.
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