Djidja Cardoso; Ademar Cardoso e Cleusimar Cardoso (Reprodução/Redes Sociais)

Djidja Cardoso; Ademar Cardoso e Cleusimar Cardoso (Reprodução/Redes Sociais)

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Família de Djidja Cardoso sofre novas acusações envolvendo estupro e assassinato; saiba detalhes

As acusações foram feitas por primo de Djidja e ex-mulher do irmão da ex-Sinhazinha

Desde que Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, foi encontrada morta, aos 32 anos, na última terça-feira, 28, em sua casa, em Manaus, diversas acusações e novas informações sobre seu irmão, Ademar Cardoso, e sua mãe, Cleusimar Cardoso, estão vindo à tona. Os dois foram presos a pedido do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), acusados de liderar uma rede de tráfico de drogas.

Desta vez, a ex-mulher de Ademar, Gabrielle Candeira, disse em inquérito instaurado pela Polícia Civil que o irmão de Djidja segue uma seita, chamada de “Pai Mãe Vida”, fundamentada no livro “Cartas de Cristo – A consciência crística”. Ela também conta que Ademar acreditava ser Jesus e que Cleusimar Cardoso seria Maria. Além disso, tanto mãe quanto filho achavam que Dilemar Cardoso, nome de DjiDja, seria Maria Madalena.

Em seu depoimento, Gabrielle também acusou o ex de forçá-la a fazer uso de drogas e tinha relações sexuais com ela sem o seu consentimento, quando ela estava inconsciente devido ao efeito das drogas.

Os pais de Gabrielle reforçaram o depoimento da filha no inquérito. Eles contam que a resgataram da casa do então marido e que antes disso ela teria ido à casa de uma testemunha para pedir ajuda. No depoimento foi dito que diz que Gabrielle estava nua, transtornada, fedendo e pedindo para ser internada.

Os pais de Audrey Silveira, ou Audrey Schott, atual mulher de Ademar, também depuseram contra o genro. Eles contaram sobre diversas vezes em que a filha foi internada por complicações devido ao uso de drogas quando estava com Ademar.

Em um dos vários boletins de ocorrência que eles registraram contra o irmão de Djidja consta que ele visitava Audrey no hospital sem autorização e que levava seringas e cetamina, a fim de aplicar anestésico para cavalos na mulher. Segundo a mãe de Audrey, em entrevista ao Portal C7 Brasil, do Amazonas, Ademar conseguia burlar a fiscalização dos hospitais em que a filha esteve internada. “Só eu e meu marido tínhamos autorização para visitá-la”, contou Andrea Ortiz Schott.

Audrey chegou a dizer em seu Instagram que nem todas as histórias contadas eram verdadeiras, mas acabou voltando atrás: “Eu não estou defendendo ninguém. Só quis dizer que tem coisas que, pelo que eu via na época em que morava lá, não eram assim. Já estive bem ruim, mas agora estou com a minha família sendo cuidada e nesse momento estou voltando todas as energias e forças para cuidar de mim e dos meus filhos. Agradeço a preocupação e as energias boas que estão enviando, estou focando em cuidar da minha saúde mental e física”.

Além desta denúncia, áudios publicados pelo jornalista Felipeh Campos mostram que familiares da ex-sinhazinha acusam Cleusimar e Ademar Cardoso de terem drogado Maria Venina de Jesus Cardoso, de 82 anos, avó de Djidja, que morreu em junho do ano passado, em Parintins.

Uma das pessoas que faz a acusação é primo de Djidja, que é médico e neurocirurgião. Em áudio enviado para um grupo de família, ele cita nominalmente a tia, Cleusimar, e os primos, Djidja e Ademar, questionando as circunstâncias da morte de sua avó.

“A tomografia da vovó foi um impacto muito grande para mim. Ela teve um compêndio de doenças associadas. […] Jamais a queda da minha vó ocasionou isso aí. […] Vocês estavam dando droga para a minha vó, uma mulher de 82 anos, com hipertireoidismo, arritmias, osteoporose, depressão, uma senhora que não suportaria o que aconteceu com ela”, disse ele.

“Cleusimar, ou você é muito burra ou o seu vício, a sua droga foi maior do que o amor pela sua mãe”, acrescentou.

Em outra gravação, o médico questiona a aplicação de um esteroide anabolizante em sua avó. “Eu estou perguntando de vocês três [Djidja, Ademar e Cleusimar], quem autorizou a aplicação de Deca Durabolin de nandrolona na minha avó? Porque eu sou médico e sei o que estou falando. Quem é Bruno? Em que momento ele entrou na minha família e fez isso? Porque me falaram que foi ele que aplicou”, questionou.

Áudios de outros familiares também acusam o trio de se drogar e drogar a idosa. Um deles também menciona a seita religiosa “Pai, Mãe, Vida”, liderada por Cleusimar e Ademar.

Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, 31, o delegado Daniel Antony disse que os áudios serão investigados.

“A gente está numa fase preliminar de coleta de informações, de oitivas, de elementos indiciários. Em relação aos áudios e mídias que circulam nas redes sociais e aplicativos de mensagens, nós temos conhecimento e estamos aferindo não só a autenticidade desses áudios, como também as pessoas que ali são referidas e nós vamos adotar as providências pertinentes”, disse ele.

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