Tropa de Elite (Reprodução/Divulgação)

O ator, apresentador e padeiro Milhem Cortaz, de 51 anos, abriu o coração e contou que foi vítima de violência doméstica na infância. Quem o espancava era o avó, que, segundo ele, não sabia lidar com o seu jeito afetuoso de ser."Meu avó é o pior cara do mundo para mim. É um cara da roça e que não gostava de carinho de homem e eu era um menino afetuoso. Então, toda vez que eu abraçava ele, ele me espancava muito, mas muito. Um homem semianalfabeto, casado com uma professora de português", recordou o artista em entrevista ao canal do YouTube Bombou, apresentado por Manoel Soares.Apesar da violência, Milhem perdoou o avô mais tarde por meio da arte, ao interpretar Aristides Inácio da Silva, pai do presidente Lula no filme Lula, o Filho do Brasil, em 2009. "E aí eu fui fazer o filme do Lula, onde eu fazia o pai do Lula. Fui fazer por dinheiro, porque o início do filme era eu e a Gloria Pires, não acreditava muito. Fiz o filme, saí de lá e foi um dos filmes mais importantes, porque fiz o meu avô. E, nesse filme, descobri que o grande vilão da minha vida é o grande super-herói, é o cara mais forte que eu conheci na minha vida", contou.Tropa de Elite (Reprodução/Divulgação)

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Ator de ‘Tropa de Elite’ revela que foi espancado na infância e conta se perdoou autor da violência

Milhem Cortaz relatou a violência que sofreu por parte do avô quando criança

Milhem Cortaz, de 51 anos, revelou, em entrevista ao canal do YouTube ‘Bombou’, apresentado por Manoel Soares, que foi vítima de violência doméstica na infância. De acordo com o ator, que fez sucesso como o policial corrupto Fábio em ‘Tropa de Elite’, o autor era seu avô, que, segundo ele, não sabia lidar com o seu jeito afetuoso de ser.

“Meu avô é o pior cara do mundo para mim. É um cara da roça e que não gostava de carinho de homem e eu era um menino afetuoso. Então, toda vez que eu abraçava ele, ele me espancava muito, mas muito. Um homem semianalfabeto, casado com uma professora de português”, relatou o produtor.

Milhem ainda disse que, apesar de tudo o que sofreu, ele perdoou o avô mais tarde por meio da arte, ao interpretar Aristides Inácio da Silva, pai do presidente Lula no filme ‘Lula, o Filho do Brasil’, em 2009.

“E aí eu fui fazer o filme do Lula, onde eu fazia o pai do Lula. Fui fazer por dinheiro, porque o início do filme era eu e a Gloria Pires, não acreditava muito. Fiz o filme, saí de lá e foi um dos filmes mais importantes, porque fiz o meu avô. E, nesse filme, descobri que o grande vilão da minha vida é o grande super-herói, é o cara mais forte que eu conheci na minha vida”, contou ele.

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