Um suposto filho do cantor Nahim entrou com um processo judicial para tentar o reconhecimento da paternidade do cantor, dois meses após sua morte. Francisco Felisone Liebana recorreu à Justiça de Santa Catarina para comprovar que é filho do artista, ter seu registro civil retificado e uma parte na herança. As informações são do jornalista Gabriel Perline, da Contigo!.
+Irmã de Neymar publica foto com Helena, filha de Amanda Kimberlly, e clique surpreende
+“Gigolô e interesseiro”: Rodrigo Godoy se revolta com críticas sobre relação com Preta Gil
Segundo o jornalista, o homem de 43 anos, seria fruto de um relacionamento que Nahim teve com uma mulher desconhecida, de pseudônimo Cida, que era doméstica e cuidava de sua residência. O cantor e Cida teriam entrado em acordo para que doassem a criança, logo após ele descobrir a gravidez. Francisco nasceu em 26 de dezembro de 1980, no Hospital Pirajussara, sendo então mandado para outra família.
Francisco soube da sua suposta origem em 2021, por sua irmã de criação, Andréia Felisone, que atendeu uma ligação de Cida e soube do segredo. Cida teria tomado a decisão de revelar a verdadeira paternidade de Francisco Felisone quando estava hospitalizada e assistindo A Fazenda (Record) ao lado de sua outra filha, apontando que o filho que deu para adoção seria parecido com Nahim.
Como estava em seu leito de morte, a mulher decidiu que não poderia morrer com o segredo e contou tudo para Andréia Felisone, autorizando-a a falar sobre Nahim para seu irmão de criação.
Ao descobrir sobre seu suposto pai, Francisco tentou entrar em contato com o cantor, mas não obteve nenhuma resposta. Já a esposa do artista na época, Andreia de Andrade, respondeu a mensagem do homem, mas disse que não poderia ajudar, sugerindo que ele buscasse seus direitos na Justiça: “A partir do momento que você der entrada em qualquer fórum solicitando confirmação de paternidade, ele é intimado a se apresentar. Caso se negue, ele é considerado pai“.
Registro civil
A situação de Francisco Felisone, de acordo com o jornalista, é um pouco mais complicada, devido a ele ter sido adotado ilegalmente. Quando ele tinha 19 anos, sua irmã socioafetiva teria deixado escapar que o rapaz não seria filho biológico de seus pais, devido às suas características físicas diferentes. Contudo, ao questionar os mais velhos, nenhum deles confirmou a informação.
O motivo seria o medo das consequências judiciais, uma vez que Francisco teria sido registrado como filho biológico de outra família, o que é considerado crime. “‘Dar parto alheio como próprio; registrar como seu o filho de outrem; ocultar recém-nascido ou substituí-lo, suprimindo ou alterando direito inerente ao estado civil’, com pena de reclusão de dois a seis anos“, diz ele no processo.
Ou seja, Francisco Felisone pede o reconhecimento de paternidade e também a alteração de seu registro civil para que conste o nome de Nahim. “(…) hoje busca ter reconhecida e declarada judicialmente as suas identidades genéticas paternas biológicas, com o devido assentamento no registro civil de nascimento, no sentido de que seja reconhecida a paternidade post mortem, para que conste perante o Estado e a sociedade que é filho do de cujus (…) Considerando que não houve nenhuma declaração pública por parte de Nahim de que é o pai do autor, para que houvesse a solução desse problema no âmbito extrajudicial, resta o ajuizamento da presente demanda para fins de reconhecimento da sua paternidade e consequente retificação de seu registro civil“, diz trecho do processo.
Para o exame de DNA, inicialmente Francisco solicita a coleta do material genético de sua suposta irmã Noelle Tadeu Jorge Elias Leduc e de Maria Clara. “E no caso de resultado inconclusivo, pleiteia-se desde já, a exumação do cadáver do investigado para fins de colher material genético para exame comprobatório“, concluiu.
Gabriela Duarte revela as consequências das opiniões da mãe, Regina Duarte, sobre política
