A polícia de Los Angeles continua investigando a morte do ator Matthew Perry (1969-2023), que foi encontrado morto na jacuzzi de sua mansão em outubro do ano passado. Segundo o portal TMZ informou nesta quinta-feira, 15, dois médicos, um assistente pessoal do ator e dois traficantes foram presos por suspeita de comercializar e administrar cetamina, substância que causou a morte do artista por overdose acidental.
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Kenneth Iwamasa, 59 anos, que era assistente pessoal de Matthew e morava com ele, foi quem injetou a droga no ator. De acordo com os documentos de acusação, Jasveen Sangha, conhecida como “Rainha da Cetamina”, foi a traficante que forneceu a Iwamasa a dose que matou o astro.
A seringa foi dada ao assistente por Salvador Plasencia, de 41, médico que também distribuiu cetamina para Perry e Iwamasa no passado, de acordo com a promotoria. Ele teria conversado com outro médico, Mark Chavez, 54, de San Diego, sobre como tirar dinheiro do ator com a venda de cetamina, chamando-o de “idiota”. Outro traficante, Eric Fleming, de 54, também foi preso.
Iwamasa se declarou culpado, no dia 7 de agosto, de uma acusação de conspiração para “distribuir cetamina causando morte, admitiu ter injetado cetamina repetidamente em Perry sem treinamento médico, incluindo a realização de múltiplas injeções em Perry em 28 de outubro de 2023 – o dia em que Perry morreu”, de acordo com documentos obtidos pela rede NBC.
“Eles sabiam que o que estavam fazendo era um grande grande perigo para o Sr. Perry, mas fizeram mesmo assim. No final, esses réus estavam mais interessados em lucrar com o Sr. Perry do que em cuidar do bem-estar dele”, afirmou Martin Estrada, um dos procuradores federais responsáveis pelo caso.
Entenda a causa da morte de Matthew Perry
Após a morte de Matthew Perry, o laudo apontou que a causa do óbito foi “efeitos agudos da cetamina”. A substância é um poderoso anestésico de uso humano e veterinário. Ela é normalmente usada em procedimentos cirúrgicos, mas também pode ser administrada em doses mínimas para o tratamento de depressão. Este era o caso do ator, que fazia terapia de infusão de cetamina para tratar depressão e ansiedade.
Contudo, a última sessão realizada por Matthew foi uma semana e meia antes de sua morte. Por conta disso, a polícia chegou à conclusão de que a cetamina usada por ele horas antes do seu falecimento não foi prescrita por um médico. Ilegalmente, a cetamina é usada como droga sintética e provoca alucinações.
Segundo a Administração de Fiscalização de Drogas e a Polícia de Los Angeles, na hora de sua morte, Matthew Perry tinha no organismo uma quantidade de cetamina equivalente à usada para anestesia geral em cirurgias.
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