Bev Priestman (Foto: Chris Young/Imprensa Canadense)

Bev Priestman (Foto: Chris Young/Imprensa Canadense)

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Técnica do Canadá é suspensa das Olimpíadas após espionar treino de adversários

As investigações apontam que a seleção feminina usou drones para espionar o treino da Nova Zelândia

A Federação Canadense de Futebol anunciou nesta quinta-feira, 25, que a técnica Bev Priestman foi suspensa das Olimpíadas de Paris. As investigações apontam que a seleção feminina usou drones para espionar o treino da Nova Zelândia, adversária do Canadá, nas vésperas da abertura dos jogos.

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O Comitê Olímpico Canadense (COC) comunicou que tirou da delegação canadense de Paris-2024 o analista Joseph Lombardi, responsável por operar um drone para espionar o treino das adversárias, na última quarta-feira, 24. Na quinta elas se enfrentaram e o Canadá venceu por 2 a 1.

Além de Joseph Lombardi, o COC também afastou a treinadora assistente de quem o analista era subordinado, Jasmine Mander. A técnica Bev decidiu se afastar do comando do time na partida de estreia diante da confusão. Contudo, a Federação achou melhor suspendê-la de toda a competição. Então, o time conta com a comando do auxiliar técnico Andy Spence.

Na última terça-feira, 23, o Comitê Olímpico da Nova Zelândia disse ter comunicado o incidente com o drone à polícia e ao Comitê Olímpico Internacional. Eles se sentiram “profundamente chocados e decepcionados” com a situação. Eles ainda falaram que receberam um pedido de desculpas do Comitê Canadense, que estaria investigando a situação.

A instituição canadense está em contato com o Comitê Olímpico Internacional e com a Fifa. O time e comissão técnica passarão por um treinamento de ética diante dos acontecimentos. A técnica Bev Priestman deverá ficar suspensa até a finalização da revisão da Federação Canadense.

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