Zé Neto e Cristiano (Reprodução/Divulgação)

Zé Neto e Cristiano (Reprodução/Divulgação)

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Entenda doença que fez Zé Neto, da dupla com Cristiano, cancelar shows

O Glow News conversou com o médico Carlos Machado, que explicou o quadro clínico do cantor sertanejo

O cantor Zé Neto, da dupla com Cristiano, ficará afastado dos palcos após ser diagnosticado com pneumonia bacteriana. Na noite de terça-feira, 23, a equipe do sertanejo informou o quadro clínico dele e disse que o artista foi orientado a repousar por sete dias para se recuperar.

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“Comunicado: o cantor Zé Neto, da dupla com Cristiano, foi diagnosticado com pneumonia bacteriana, e, para cumprir o tratamento, ficará afastado por sete dias. Os shows citados abaixo serão cancelados, e as apresentações da dupla serão retomadas a partir de 1º de agosto”, diz a nota compartilhada no Instagram oficial da dupla.

Recentemente, Zé Neto já havia se apresentado sem seu parceiro Cristiano, que precisou se submeter a uma cirurgia de emergência para retirada da vesícula.

Pneumonia bacteriana

Para saber mais sobre o quadro que fez o cantor Zé Neto ser hospitalizado, o Glow News conversou com o médico Carlos Machado, que é Clínico Geral especialista em Medicina Preventiva, que explicou o que é pneumonia bacteriana. Confira!

“Toda vez que pegamos uma infecção por vírus como o coronavírus ou outros, existe um consumo do sistema imunológico. Nosso sistema de defesa cai drasticamente porque está gastando energia, está gastando munição para se defender daquele invasor vírus, aquele invasor bactéria. No caso de uma invasão viral, é muito comum que exista uma infecção bacteriana a seguir. Por quê? Porque são infecções bacterianas oportunistas”, começa o profissional.

“O sistema imunológico cai porque está gastando a munição para se defender de um vírus, as bactérias que estão pelo corpo, nós carregamos bactérias no corpo, nós temos bactérias muito agressivas que estão dentro da nossa gengiva, da nossa boca. Temos bactérias muito agressivas que estão no nosso tubo digestivo. São bactérias anaeróbias, agressivas. Extremamente perigosas, daquelas que a gente encontra muito em hospital, e nós temos no nosso intestino. A Klebsiella, Proteus, Pseudomonas, Escherichia coli, estão no nosso corpo. Quando o nosso sistema imunológico enfraquece, elas aproveitam e entram e fazem uma infecção bacteriana secundária”, prosseguiu.

“Como a maioria dessas infecções por vírus e bactérias são por contaminação aérea, o pulmão é um órgão que está ali recebendo a cada minuto, litros e litros de ar ambiente, que vem com bactérias e vem com outros fungos. Então é comum, é muito comum que pessoas que tenham adquirido o coronavírus, tenham uma infecção bacteriana secundária”, completou o médico Carlos Machado.

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