Apagão cibernético (reprodução G1)

Apagão cibernético (reprodução G1)

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Especialista analisa apagão cibernético que prejudicou sistemas e bancos pelo mundo

Alexandre Pinto, que é especialista em Tecnologia e Sistemas de Informação pela UFF, fez uma análise do apagão cibernético

Pane geral! O mundo todo foi atingido os impactos de um apagão cibernético, causado por um sistema de segurança de computadores, nesta sexta-feira, 19. O transtorno provocou atrasos em voos, prejudicou serviços bancários e de comunicação. O apagão impactou as empresas e serviços que utilizam o Windows, um dos principais sistemas de computador usados no mundo, e a principal fonte desta falha foi na empresa CrowdStrike, uma fornecedora de serviços de segurança digital.

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A Microsoft, empresa dona do Windows, afirmou que a falha já foi resolvida, mas que o problema inicial foi uma “atualização de softwares de terceiros”, se referindo a CrowdStrike. A empresa também descartou a possibilidade de tentativa de hackers – pessoas que tentam invadir e burlar algum sistema operacional -.

Apesar do impacto no Windows, o problema veio da empresa de segurança cibernética CrowdStrike. Esta empresa é responsável em encontrar falhas para justamente evitar ataques de hackers e o principal sistema oferecido por eles, o “Falcon”, foi o que gerou as falhas devido a uma nova atualização.

O Falcon é um sensor de segurança da CrowdStrike. Ele está em todos os computadores que utilizam o sistema Windows, ou seja, a maioria, em todas as áreas ao redor do mundo. O Falcon é responsável pela segurança de vírus e hackers, agindo como um sensor de perigo para os sites que entramos, mensagens, e-mails etc. O “apagão” foi causado devido a uma falha na nova atualização, que travou o sistema Windows.

Impacto no mundo

Nos Estados Unidos, grandes companhias aéreas como American Airlines, United e Delta paralisaram todos os voos. No Brasil, o impacto maior aconteceu nas contas bancárias. Alguns usuários de aplicativos de banco relataram que os serviços estavam fora do ar.

Já na Europa e Índia, sofreram com atrasos de voos. Em Berlim, na Alemanha, todas as decolagens foram suspensas por horas. Em Singapura, que detém um dos maiores aeroportos do mundo, funcionários tiveram que fazer o check-in dos voos dos passageiros de forma manual.

Na Austrália e Reino Unido canais inteiros de televisão ficaram fora do ar. Ainda na Inglaterra (Reino Unido), sistemas de saúde em hospitais públicos também sofreram impactos. Na Alemanha, houve até mesmo cirurgias canceladas.

O Glow News conversou com Alexandre Pinto, CEO da Diferenciall Tecnologia & Consultoria e Especialista em Tecnologia e Sistemas de Informação pela UFF, que fez uma análise do apagão cibernético.

“Tendo em vista que hoje as organizações de uma forma geral estão conectadas as grandes redes e a maioria dos serviços são entregues de forma digital, temos um grande risco no mercado corporativo como um todo. Fica cada vez mais evidente a necessidade de investimento em cibersegurança como necessidade básica de sobrevivência das organizações”, explica Alexandre.

“Existem muitas possibilidades de ataques, aqueles visando roubar dados e consequentemente praticar fraudes, ataques que visam interromper serviços ou mesmo os que pretendem causar danos reputacionais”.

“É muito importante estabelecer processos e, prioritariamente, conscientizar e treinar as pessoas para os riscos, papéis e responsabilidade de cada um. O grande investimento em tecnologia será de fundamental importância. Com o tripé Processos, Pessoas e Tecnologia, uma organização estará muito preparada para enfrentar os riscos cibernéticos”, finaliza o especialista.

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