Carlos Alberto de Nóbrega (Reprodução/SBT)

Carlos Alberto de Nóbrega (Reprodução/SBT)

Televisão

Carlos Alberto de Nóbrega descarta possibilidade de substituição: “A Praça é minha”

Apresentador falou sobre a possibilidade de deixar o comando do programa após 37 anos de carreira

Consagrado na TV, a imagem de Carlos Alberto de Nóbrega é imediatamente associada à do programa A Praça É Nossa (SBT) e, no que depender do apresentador, assim será por muito tempo ainda. O comandante do humorístico participou do podcast Flow News, comandado por Carlos Tramontina, e falou sobre a possibilidade de ser substituído.

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“Se alguém da direção do SBT falar assim: ‘Carlos, vai dar uma descansada e vamos colocar fulano lá no banco’. O que você fala?”, questionou Tramontina, sendo respondido imediatamente: “Peço demissão e vou embora. Aquela Praça é minha, ninguém põe a mão”, afirmou Carlos Alberto.

Em seguida, o apresentador do podcast questionou: “E ela é sua porque era do seu pai?”, sendo rebatido pelo veterano: “Por merecimento, modéstia à parte. Porque meu pai morreu muito cedo. Eu tenho mais anos de televisão do que meu pai teve de vida. Por isso não gosto de comparar A Praça da Alegria com A Praça É Nossa. Ele fez por 14 anos o programa, eu estou fazendo há 37”, pontuou.

“Então, modéstia à parte, o mérito é meu. Eu briguei, eu escolho o comediante, eu faço teste, lancei uma porção de gente. Essa garotada toda que tô criando, tô botando [no programa], eu tenho um carinho louco por eles, eu brigo por eles”, completou.

Carlos Alberto de Nóbrega garante que ninguém teria o mesmo amor pelo programa. “Então, ninguém faria, nem meu filho faria com o amor [que eu tenho]. Porque tem que ter amor àquilo que você faz. Eu tenho tesão por trabalhar. Eu quando saio de casa, eu não vou trabalhar, eu vou fazer A Praça”, definiu.

Durante o bate-papo, ele também recordou a época da pandemia e os momentos difíceis que passou por ter sido impedido de ir ao SBT.

“Na pandemia, foi a primeira vez, que eu me lembre, dos 37 anos de carreira, que eu dei uma dura no diretor da emissora. Porque eu tava louco pra voltar, mas o Silvio [Santos] não deixava. Ele proibiu a minha entrada no SBT (risos)”, recordou.

E continuou: “Eu comecei a gravar dois quadros na porta de casa e esse diretor disse: ‘Carlinhos, vamos fazer uma coisa, vamos pegar uma pessoa…’. Eu falei ‘nem termina. Essa Praça é minha. Ninguém vai sentar nesse banco’”, encerrou.

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