O humorista e ex-BBB Nego Di, 30 anos, foi preso na manhã de domingo, 14, na praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis (SC). Na sexta-feira, 12, ele e sua esposa, Gabriela Sousa, foram alvos de uma operação do Ministério Público por suspeita de lavagem de dinheiro.

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O influenciador também foi acusado de lesar ao menos 370 pessoas com a venda de produtos, pela loja virtual a qual é proprietário, que nunca foram entregues. À época, no ano de 2022, contas ligadas a ele movimentaram cerca de R$ 5 milhões, segundo a Polícia Civil.

Anderson Bonetti, sócio de Nego Di, também é suspeito de estelionato e teve mandado de prisão preventiva expedido, mas está foragido.

Defesa se pronuncia

Por meio das redes sociais, os advogados de Nego Di se pronunciaram destacando “o princípio constitucional da presunção de inocência, que assegura a todo cidadão o direito de ser considerado inocente até prova em contrário”.

De prisão por estelionato a rejeição máxima no BBB, o Glow News relembra algumas polêmicas de Nego Di que deram o que falar. Confira!

Rejeição recorde no BBB

Nego Di foi eliminado do “BBB 21” com 98,76% dos votos e, com essa porcentagem, bateu o recorde de rejeição de todas as edições do reality. Na época, o comediante passou a ser considerado um dos “vilões da edição” pelo público.

Homofobia com João Guilherme

Em julho do ano passado, o ator João Guilherme e Nego Di protagonizaram uma discussão que tomou as redes sociais. Na ocasião, o filho do cantor Leonardo posou para uma foto vestindo “cropped”, uma peça de roupa que cobre o peito, mas deixa a barriga exposta. O ex-BBB fez um comentário homofóbico, insinuando a sexualidade do famoso.

“Vamos ser sinceros, não precisa de toda essa alegoria, essa perfumaria pra dar o rabo. O cara quando bota esse tipo de look está com a placa atrás escrita: ‘enfie’ “, disse Nego Di, em um vídeo publicado nas redes sociais, debochando do look usado por João Guilherme na Semana de Moda Masculina de Paris.

Nego Di  recebeu uma enxurrada de críticas e foi acusado de homofobia.

Processo de Jojo Todynho contra o humorista

Em 2022, Jojo Todynho abriu processo contra Nego Di após se sentir ofendida por palavras do humorista. “Deixa eu falar uma coisa pra vocês, um pedido: não fiquem me mandando coisa de Nego Di não, porque eu estou pouco me f*dendo para o que ele acha ou pensa. As medidas contra ele estão sendo tomadas, da melhor forma: na justiça”, disse a cantora, que afirmou ter sido vítima de gordofobia.

“Com gente da laia dele, a gente trata assim: na justiça. Inclusive, estou ajudando as milhares de pessoas que ele deu o golpe. Ao invés dele estar preocupado com a minha vida, porque eu estou trabalhando, multiplicando meus bens, ele tinha que estar preocupado em trabalhar e ressarcir as pessoas que ele causou dano (…) É por isso que eu já tomei as medidas”, completou Jojo.

Estelionato na Bahia

Em julho de 2023, um morador de Feira de Santana, cidade que fica a 100 km de Salvador, denunciou Nego Di por estelionato. Na época, o g1 entrou em contato com a assessoria do ex-BBB, mas não teve retorno até a publicação da matéria. Conforme foi informado pela polícia, a vítima do esquema teria comprado uma televisão e um celular em abril de 2022, mas não recebeu os aparelhos, nem a devolução do valor pago nos itens.

Nego Di  promove rifas em uma rede social, e o regulamento informa que “quem comprar mais números” ganha o prêmio. Apesar disso, a polícia não deu detalhes se os itens adquiridos pela vítima foram resultados de rifas feitas na rede social. As mesmas rifas estão no centro da atual investigação do MP do Rio Grande do Sul.

Fake news nas enchentes no RS

Em meio as enchentes do Rio Grande do Sul, Nego Di sofreu sanções da Justiça por divulgação de fake news em seus perfis nas redes sociais. Em decisão em maio este ano, o Tribunal de Justiça (TJ), ele teve que apagar publicações sobre as enchentes.

Na ocasião, ele alegou que as autoridades estariam impedindo barcos e jet skis privados de realizar salvamentos na região de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, por falta de habilitação dos condutores. Além disso, ele também compartilhou imagens de cadáveres boiando que não eram da tragédia em questão, inclusive uma de inundação no Rio de Janeiro.

A Justiça determinou a exclusão imediata das publicações e proibiu Nego Di de reiterar as afirmações mentirosas, sob pena de multa no valor de R$ 100 mil.

Nego Di vira alvo de operação que investiga lavagem de quantia milionária em rifas virtuais

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