Faculdade de Medicina da USP; Alicia Dudy Muller Veiga (Reprodução)

Faculdade de Medicina da USP; Alicia Dudy Muller Veiga (Reprodução)

Glow News

Justiça condena estudante da USP que desviou R$ 1 milhão da turma

Estudante terá que cumprir pena de 5 anos de reclusão, em regime semiaberto, pelo crime de estelionato

A Justiça de São Paulo determinou que a estudante de medicina Alicia Dudy Muller Veiga, de 26 anos, deverá cumprir pena de 5 anos de reclusão em regime semiaberto, pelo crime de estelionato “praticado de forma contínua por oito vezes”.

+Pastor da Assembleia de Deus é acusado de trair esposa com fiel e igreja tenta acobertar
+Valesca Popozuda revela que foi vítima de violência doméstica

A estudante desviou cerca de R$ 927 mil que foram arrecadados por dezenas de outros alunos da sua turma na USP com o objetivo de realizarem uma festa de formatura. O caso ocorreu em 2022 e chocou o país.

Além da reclusão, o juiz Paulo Eduardo Balbone Costa, da 7ª Vara Criminal da Capital, ainda determinou que Alicia deverá pagar indenização às vítimas, no mesmo valor do prejuízo causado.

A estudante de medicina ficou conhecida como “a golpista da USP”. Presidente da comissão de formatura da turma, ela exigiu que a empresa organizadora da festa transferisse os pagamentos dos alunos para uma conta bancária pessoal, da qual ela era a titular, sem o conhecimento dos colegas.

O conjunto probatório apontou que Alicia Dudy usou o dinheiro em proveito próprio, na compra de celular e relógio, aluguel de veículo, custeio de estadia e investimentos financeiros.

O juiz reiterou “a acentuada reprovabilidade da conduta”, mas a estudante ainda pode recorrer da decisão em primeira instância.

“A ré se prevaleceu de sua condição de presidente da comissão de formatura para engendrar um plano destinado a se apossar do produto arrecadado ao longo de meses, com a contribuição de dezenas de colegas, a fim de obter lucro para si com a aplicação especulativa daquele capital. Traiu a confiança de seus pares, desviando recursos que pertenciam aos colegas de turma (o que revela maior opróbrio do que a prática de estelionato contra vítima a quem não se conhece), quando as vítimas não atuavam movidas pela própria cupidez”, apontou o magistrado.

Detran solicita investigação após viralizar vídeo do filho de Andressa e Gusttavo Lima dirigindo