Uma nova polêmica envolvendo o ex-casal Maira Cardi e Arthur Aguiar veio à tona. Nesta segunda-feira, 1º, a empresária e o ator trocaram acusações nas redes sociais após a filha deles, Sophia, de 5 anos, ser filmada dizendo que o celular do cozinheiro da casa do pai era de “pobre”.
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Em um vídeo compartilhado pelo chef Cleitom Martins, a criança aparece comendo e, ao vê-lo registrando o momento, reclama: “Seu celular está velho. Celular de pobre. Podia ser mais bonito, igual esse, ó, lilás”, diz, mostrando um iPhone.
Maíra e Arthur trocam acusações
Em entrevista ao portal Leo Dias, Maira Cardi culpou Arthur Aguiar, acusando a filha de “voltar diferente” da casa do pai. “Nunca vi na minha vida minha filha falar uma barbaridade dessas aqui em casa, me espanta muito, inclusive, e se falasse ficaria de castigo […] Mas infelizmente ela nem sempre volta de lá [da casa de Arthur Aguiar] como foi”, disse a influenciadora.
Ao ver a declaração da ex-esposa, Arthur lamentou: ““PIADA essa declaração né? Só pode…”, escreveu o cantor, nas redes sociais. Em seu Instagram, o ex-“BBB” também declarou que não sabia de onde a filha teria tirado a declaração, mas que deve ter “reproduzido o que ouviu”.
O chef de cozinha Cleitom Martins também se manifestou sobre o assunto em seu perfil no Instagram. “Gente, Sophia é uma menina muito adulta, inteligente, esperta interessantíssima! Eu implico com ela o tempo todo e me torno uma criança quando estou com ela. Ela é uma águia! Me devolve exatamente o que eu ofereço a ela, amor com pitada de deboche e implicância”, declarou o funcionário de Arthur Aguiar.
Psicólogo analisa atitude de Sophia
Procurado pelo Glow News, o psicólogo Alexander Bez, que é especialista em relacionamentos pela universidade de Miami, fez uma análise sobre o comportamento da filha de Maira Cardi e Arthur Aguiar.
“Quando falamos alguma coisa, muitas vezes essas palavras podem não soar como verdadeiras e outras podem soar como verdadeiras. Existe uma máxima na psicanálise que chama “tipo psicológico”, onde se afirma que muitas coisas ditas em tom de brincadeira têm um fundo inconsciente de verdade.
A questão é que esse fundo inconsciente de verdade pode ser intencional, responsivo, não intencional, justificativo e, principalmente, compensatório. São essas cinco questões. O que acontece é que, quando é intencional, há um fundo de verdade na fala, muitas vezes porque a pessoa viveu uma situação semelhante no passado e não quer reviver essa experiência. Nesse caso, a agressão não é dirigida à outra pessoa, mas sim a si mesma, ao portador, ou seja, ao interlocutor.
Quando não é intencional, trata-se de uma questão de imaturidade. A pessoa fala sem querer machucar ninguém ou justificar nada, simplesmente pela falta de maturidade.
Quando é justificativa, a pessoa precisa dar uma justificativa para si mesma de uma situação que a incomoda. Nesse caso, a frase dita serve para explicar algo dentro da cabeça dela.
Quando é compensatória, é porque a mente dela entende que precisa se compensar de alguma forma. Pode ser por dificuldades enfrentadas no passado e o desejo de não passar por isso novamente. Pode haver também uma compensação familiar, onde a pessoa não quer repetir os erros ou dificuldades vividas pelos pais.
A responsiva, no sentido de dar uma resposta para si mesma, mostra que a pessoa não gosta de uma determinada situação e isso a incomoda profundamente.
Além dessas questões, é importante entender que, em casais separados, qualquer coisa pode servir como uma intempérie. Um pode agredir o outro a nível inconsciente. Essa é a questão da agressão conjugal, que pode envolver raiva, frustração, saudade, amor recolhido ou desejo reprimido. Isso é uma vertente psicológica importante que deve ser considerada.”
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