Mulher foi estuprada em clínica de saúde mental (Foto: NT_Studio/Shutterstock)

Mulher foi estuprada em clínica de saúde mental (Foto: NT_Studio/Shutterstock)

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Mulher sedada é vitima de violência sexual em clínica de saúde mental

A família da vítima declara que o criminoso está foragido seis meses depois do estupro

Uma mulher sedada foi registrada por uma câmera de segurança sendo estuprada. A mulher estava internada em uma clínica de saúde mental, em Camaragibe, no Grande Recife. Em vídeo divulgado pelo g1, é possível ver o homem, que trabalhava como vigilante no local, colocando a mão por baixo do lençol que estava cobrindo a vítima.

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O crime aconteceu na madrugada de 17 de novembro de 2023, no Hospital Reluzir em Aldeia. De acordo com a família dela, o criminoso foi indiciado no início de junho e continua foragido seis meses depois. As informações foram publicadas pelo Jornal do Commercio e confirmadas pelo g1. A unidade de saúde foi procurada e informou que o segurança, que não teve nome divulgado, trabalhou no estabelecimento por dois meses e foi demitido.

De acordo o g1, a advogada Maria Eduarda Albuquerque, que representa a família da paciente, afirmou que mulher tem 30 anos e estava internada na clínica particular para se tratar de uma crise de depressão. “Encaminharam ela para uma ala masculina, porque houve uma admissão e a pessoa que entrou estava muito exaltada. Colocaram nessa outra ala para ela dormir. E o segurança cometeu o crime. Isso foi de uma quinta para sexta e ela ficou desesperada. Tinha tomado medicação, mas estava acordada quando aconteceu”.

As imagens, obtidas pelo g1 na terça-feira, 18, foram gravadas às 4h26. É possível ver o vigilante usando uma farda e colete mexendo na paciente, que estava sozinha na sala, deitada numa cama. Após passar a mão em diferentes partes do corpo da vítima, o segurança deixou o local.

Mulher foi estuprada enquanto estava sedada (Foto: Reprodução/WhatsApp)

Mulher foi estuprada enquanto estava sedada (Foto: Reprodução/WhatsApp)

Segundo a advogada, a mulher relatou que fechou os olhos e “queria que aquilo acabasse”. Ela também afirmou que, depois dos abusos, a paciente continuou sozinha na sala e a família só foi avisada horas depois do crime para comparecer à clínica na manhã do dia seguinte. “Além de ter sido estuprada, ela ficou sozinha lá, pedindo pela família, sem conseguir dormir, com medo de esse homem voltar a qualquer momento. E só foi avisado isso na sexta-feira à noite, para dizer que fosse lá no sábado de manhã. É uma série de atrocidades nesse caso”, afirmou Maria Eduarda Albuquerque.

De acordo com ela, a família registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Camaragibe e levou a vítima de volta para casa, mas o quadro de saúde só se agravou. “Ela está em outra clínica. Foi uma situação que a tirou do eixo completamente. Ela teve alguns acessos de estranhar o próprio corpo, de não querer viver (…). A mãe tirou [a paciente da unidade], passou um tempo com ela em casa, foi quando ela teve alguns acessos, inclusive tentando se matar. E foi necessária uma internação novamente”.

A profissional declarou que a clínica não ofereceu qualquer apoio à família da paciente. “Eles se sentiram totalmente abandonados pela clínica, de dar algum tipo de assistência ou algum valor em dinheiro para respaldar um tratamento. Nada. Inclusive, até falei com um advogado de lá e pedi para que analisasse algum tipo de proposta. (…) A resposta foi ‘não’ e que a gente tomasse as medidas cabíveis”, afirmou Maria Eduarda Albuquerque.

A Polícia Civil disse que o inquérito foi concluído, com o indiciamento do vigilante pelo crime de estupro, e encaminhado para o Ministério Público de Pernambuco (MPPE). O g1 questionou se o indiciado continua permanece foragido, mas não teve resposta até o momento. Procurada pelo g1, a direção do Hospital Reluzir enviou uma nota informando que:

“A unidade foi criada “com o intuito primordial de proteger a saúde mental de seus pacientes”;

A clínica é conhecida pela segurança dos pacientes e colaboradores, inclusive com o uso de câmeras em todos os setores;

Desde que tomou conhecimento do caso, não só deu apoio à vítima e à família, como colaborou com a polícia para investigar o crime;

O fato aconteceu na madrugada, mas a unidade só soube do caso pela manhã, durante uma consulta de rotina com a paciente;

Checou imediatamente as gravações das câmeras e, ao verificar a situação, encaminhou o caso à Delegacia de Camaragibe;

Ligou para os familiares da vítima pedindo que fossem ao hospital para conversar com a coordenação e a paciente, mas a mãe e o padrasto dela só estavam disponíveis no dia seguinte pela manhã;

O segurança trabalhava no local havia dois meses e cumpria uma jornada de 12 horas por 36, saindo da clínica às 7h;

O vigilante foi demitido no mesmo dia do crime e repassou às autoridades policiais todos os endereços e telefones dele;

Lamenta profundamente o ocorrido e se coloca à disposição da Polícia Civil e da Justiça para que o caso seja devidamente solucionado”.

A direção do Hospital Reluzir foi interrogada se o homem era um funcionário da clínica ou de uma empresa terceirizada, e afirmou que se trata de “uma questão administrativa” e não vai responder a esse questionamento.

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