Pastor Sinval Ferreira (Foto: Reprodução)

Pastor Sinval Ferreira (Foto: Reprodução)

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Pastor é preso após abuso sexual contra fiéis e falsas profecias; saiba detalhes

Líder religioso usava falsas profecias para enganar fiéis e fazer sexo oral com eles

O pastor Sinval Ferreira está preso preventivamente desde 22 de maio por violação sexual mediante fraude e extorsão. De acordo com a coluna Na Mira, do Metrópoles, ele está encarcerado no Centro de Detenção Provisória (CDP), no complexo penitenciário da Papuda.

Alvo de uma operação da Polícia Civil, o pastor simulava ser um profeta e ter revelações trágicas envolvendo a morte de familiares dos fiéis. Então para livrá-los do infortúnio, os homens deveriam receber sexo oral e transar com o religioso evangélico. O criminoso chegou a engolir o sêmen de uma das vítimas em um dos casos.

Ele simulava ter “premonições” e afirmava que filhos de um fiel poderiam morrer. Então, o falso profeta garantia que a única forma de salvá-los seria fazendo uma espécie de unção no órgão sexual do pai das crianças que supostamente faleceriam. O líder evangélico ia até a casa da vítima e se trancava com ela em um dos quartos. Rezando e masturbando o fiel, ele passou a fazer sexo oral no membro da igreja. Sinval chegou a declarar que, ao engolir o sêmen, foi curado de gastrite e feridas estomacais.

As “unções da sacanagem”  geralmente aconteciam na casa da vítima, às quartas-feiras e aos domingos, quando aconteciam os cultos na igreja. De acordo com as investigações da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia), no âmbito da Operação Jeremias 23 (passagem bíblica que faz referência aos falsos profetas), o religioso usava a influência para abusar de forma sexual e financeiramente dos fiéis que frequentavam a comunidade liderada por ele.

O pastor chegou a levar a vítima para o motel algumas vezes, com a justificativa de que precisava realizar sessões de sexo com o pretexto de salvar a vida do filho. Já dentro do quarto, o líder religioso descreveu como deveria ser o “ritual”. Então, precisariam ocorrer sete sessões de sexo, a primeira deveria ser de sexo oral, a segundo, anal, e as demais seriam intercaladas. Nas ocasiões de anal, a vítima deveria penetrar o líder evangélico.

Geralmente, as relações ocorriam no mesmo motel ou em um outro localizado em Taguatinga. Ele sempre fazia ameaças de morte de algum parente próximo da vítima, o pastor obrigava os fiéis a terem relações sexuais com ele e também com outros fiéis.

Uma mulher, também pastora, de 58 anos, em Sobradinho, era cúmplice do pastor e o auxiliava com as ameaças de castigo celestial. Ela mantinha relações sexuais com os fiéis na presença do líder religioso. Entretanto, ela não foi presa.

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