Marcelinho Carioca (Foto: Reprodução/TV Globo)

Marcelinho Carioca (Foto: Reprodução/TV Globo)

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Após sequestro, Marcelinho Carioca volta a gerar polêmica por dívida milionária; saiba os detalhes

Ex-jogador de futebol perdeu imóvel milionário que foi leiloado por determinação da Justiça

Marcelinho Carioca perdeu um imóvel avaliado em R$ 1,3 milhão na Mooca, em São Paulo, por causa de uma dívida de condomínio. De acordo com o Splash, do UOL, o apartamento tem 319 metros quadrados e foi leiloado por determinação da Justiça. O auto de arrematação foi homologado no mês passado pelo juiz Danilo Fadel de Castro, que, nos próximos dias, vai expedir o mandado de imissão da posse ao novo proprietário.

O leilão foi feito em um processo aberto em 2004 pelo condomínio Edifício Prince de Galles, que cobra uma dívida calculada em mais de R$ 2,5 milhões, considerando juros, multas e correção monetária. Dessa forma, a dívida é maior que o valor do imóvel. Apesar de ter sido avaliado por um perito em cerca de R$ 1,3 milhão, o apartamento foi arrematado por R$ 672 mil. O imóvel, que possui três suítes e tem três vagas de garagem, precisa passar por reformas, segundo um laudo assinado pelo perito José Patiño Zorz.

Marcelinho chegou a questionar os valores cobrados pelo edifício no processo, dizendo que os cálculos apresentados eram “eivados de vícios”, com “valores indevidos, cobrança em duplicidade e juros com valores a mais”. “O valor cobrado não é devido”, afirmou a defesa do ex-atleta à Justiça.

Depois, em 2015, o ex-jogador do Corinthians assinou um acordo para o pagamento da dívida em 20 parcelas, mas não seguiu com o combinado. O condomínio Prince de Galles, que tem apenas sete apartamentos, sendo um por andar, declarou à Justiça que a situação era desesperadora, por causa da dívida e do longo tempo do processo, correndo o risco de acabar falindo.

Em fevereiro de 2020, o condomínio disse à Justiça: “A situação está totalmente insustentável principalmente porque o réu ainda ocupa a unidade, beneficiando-se de todas as áreas comuns, gás, água e funcionários, sem pagar absolutamente nada”.

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