MC Livinho foi condenado pela Justiça a pagar R$ 10 mil de indenização por danos morais a Eliezer Heleno de Souza, que é conhecido como MC Gerex. De acordo com informações da coluna Fábia Oliveira, do Metrópoles, a decisão é da juíza Daniela Ximenes, da 2ª Vara Cível do Foro Regional I, Santana, São Paulo.
Os funkeiros lançaram um hit em 2018, a música Rebeca. Atualmente, o vídeo acumula 31 milhões de visualizações no YouTube. Ainda segundo a coluna, o processo movido por MC Gerex, ele declara que desenvolveu trabalhos musicais com MC Livinho. De acordo com o músico, em um show que aconteceu na cidade de Indaiatuba, no interior de São Paulo, ele teria sido agredido fisicamente pelo colega de profissão sem motivo aparente.
MC Gerex declarou que MC Livinho teria desferido três socos em seu rosto, provocando lesões e a sua retirada do local, precisando retornar para a capital com medo de sofrer novas agressões. O caso teria ocorrido no dia 24 de agosto de 2019 e ele pediu R$ 100 mil de indenização na ação judicial.
MC Livinho não contestou a ação e a juíza responsável considerou que, na hipótese, a presunção estaria reforçada pelos documentos do processo, como boletim de ocorrência, troca de mensagens e notícias da mídia, que não teriam sido impugnados pelo cantor de Cheia de Marra.
“O dano moral na hipótese está caracterizado, pois os fatos relatados pelo autor superam os limites do mero aborrecimento, tratando-se de verdadeira lesão a direito da personalidade”, declara um trecho da sentença. A defesa de MC Gerex entrou com um recurso pedindo para aumentar o valor da indenização para R$ 100 mil.
Em 26 de abril, MC Gerex iniciou outra ação contra MC Livinho, de rescisão contratual e está cobrando uma multa de R$ 5 milhões. O músico relatou no processo que em 24 de outubro de 2017, as partes firmaram um contrato de agenciamento musical por 10 anos, no qual Livinho seria o agenciador e ele o agenciado, e que o relacionamento entre as partes era de lealdade e respeito.
Contudo, de acordo com a defesa de MC Gerex, ele ter sido agredido por Livinho sem motivo, já seria o suficiente para uma rescisão contratual, que foi motivada pela perda de confiança entre as partes. O caso está na 35ª Vara Cível de São Paulo.
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