Ratinho foi intimado pela 27ª Vara Cível de São Paulo, na sede do SBT, em Osasco, no último dia 12 de março, por conta de supostas falas homofóbicas ditas durante o seu programa. A ação foi movida por Agripino Magalhães Júnior, ativista da causa LGBTQIA+ e deputado estadual suplente do Legislativo paulista.
O pedido de indenização por danos morais é de R$ 500 mil. A Quem procurou assessoria de comunicação do apresentador de 68 anos, que disse que ele não se pronuncia sobre questões jurídicas.
Agripino acionou o Ministério Público de São Paulo em junho de 2023, pelas declarações Ratinho em seu programa no SBT. No documento, o deputado estadual suplente (que ficou sabendo da intimação apenas nesta manhã) pediu ao MP que apurasse a conduta do comunicador com base no crime de “praticar, induzir ou incitar a discriminação, ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.
Além disso, o acusador exige também uma retratação do apresentador no programa, o uso de tornozeleira eletrônica e outras medidas tutelares.
O que aconteceu
No dia 22 de junho de 2023, Ratinho criticou a realização da Parada do Orgulho LGBT+ na avenida Paulista, em São Paulo. “Vai lá no sambódromo, lá você fica pelado, faz o que você quiser. Deixa a Avenida Paulista pras famílias, que querem ir lá brincar com as crianças. Faz a ‘Parada Gay’ lá no diabo do sambódromo, que lá pode fazer o que vocês querem. Na minha opinião, a ‘Parada Gay’ é o Carnaval dos ‘viados’ e ‘sapatões'”, disse ele na ocasião. Os termos foram censurados pelo programa da emissora de Silvio Santos.