Natália Schincariol; Lula e Luís Cláudio (Reprodução/Instagram)

Natália Schincariol; Lula e Luís Cláudio (Reprodução/Instagram)

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Filho de Lula se pronuncia após ser acusado de agredir e trair a ex-mulher

Ex-nora do presidente registrou um boletim de ocorrência nesta terça-feira, 2

A psiquiatra Natália Schincariol, que tinha uma união estável com Luís Cláudio Lula da Silva, filho do presidente Lula, registrou um boletim de ocorrência contra o ex-companheiro na tarde desta terça-feira, 2, na Delegacia da Mulher em São Paulo. A médica alega que sofreu agressões de natureza física, verbal, psicológica e moral.

As informações são do jornalista Arthur Guimarães, do Metrópoles. No documento, ela diz que o filho caçula de Lula “manteve relações sexuais com outras mulheres de forma desprotegida” e que ele “chegava em casa bêbado” e tentava entrar em seu quarto mesmo ela pedindo para que se afastasse. Natália afirma que recebeu uma “cotovelada na barriga” em uma discussão que teve com Luís Cláudio em janeiro deste ano.

Ao colunista Guilherme Amado, também do Metrópoles, a psiquiatra revelou detalhes das agressões sofridas e informou que os ataques contra ela começaram após ela descobrir, por mensagens de celular, diversas traições cometidas pelo filho do presidente.

“Sofri ofensas e xingamentos. Fui chamada de ‘vagabunda’, ‘puta’, ‘gorda’ e ‘feia’”, contou. A “cotovelada na barriga” descrita no documento, segundo a psiquiatra, ocorreu quando os dois brigavam pela posse do celular dele.

“Descobri 30 traições dele pelo WhatsApp e aí ele começou com violência psicológica, não queria sair da minha casa”, disse Natália, referindo-se ao apartamento onde os dois moravam em São Paulo. “Ele deu a cotovelada para eu soltar o celular. Ele jogou, assim, com o cotovelo para eu soltar o celular porque eu tinha descoberto todas as traições, descoberto quem ele era”, completou.

“Ele queria tirar o celular da minha mão, porque eu achei todas as traições no celular. A gente entrou nessa briga de ele puxar o celular e eu puxar o celular. Ele deu uma cotovelada para eu soltar o celular. Mas o ponto não é isso, não teve agressão física. Foi mal colocado no registro de ocorrência”, afirmou.

Natália afirmou que o filho do presidente teria usado seu status social como forma de ameaçá-la e impedi-la de fazer qualquer denúncia, afirmando que ele seria protegido pelo pai e pela Justiça. “A ameaça foi: ‘se você contar pra alguém que eu te traí, meu pai vai acabar com você, minha família vai acabar com você, o juiz vai ficar do meu lado porque eu sou filho do presidente’”, relatou.

“Ele vai alegar que estou mentindo e vai acabar com minha vida. Ele tem poder, eu não sou ninguém”, disse ela. “Tenho medo do que ele vai falar, porque ele é sujo, é baixo.”, declarou Natália.

E de fato, foi o que Luís Cláudio fez, por meio de sua advogada, Carmen Tannuri, em nota enviada ao jornalista Paulo Cappelli. “Tomamos conhecimento das fantasiosas declarações que teriam sido proferidas pela médica, atribuindo ao nosso cliente inverídicas e fantasiosas agressões, cujas mentiras são enquadráveis nos tipos dos delitos de calúnia, injúria e difamação, além de responder por reparação por danos morais, motivos pelos quais serão tomadas as medidas legais pertinentes.”

Apesar da denúncia, Natália afirmou não acreditar que Lula vá defendê-lo e declarou que o petista “não tem nada a ver com isso”.

Natália Schincariol e Luís Cláudio Lula da Silva (Rperodução)

Natália Schincariol e Luís Cláudio Lula da Silva (Reprodução)

 

Lula e Natália, que apoiava o petista antes de entrar para a família (Reprodução/Instagram)

Lula e Natália, que apoiava o petista antes de entrar para a família (Reprodução/Instagram)

 

Natália Schincariol, Luís Cláudio Lula da Silva (Reprodução/Instagram)

Natália Schincariol, Luís Cláudio Lula da Silva (Reprodução/Instagram)

 

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