Renato Cariani (Reprodução/Instagram)

Renato Cariani (Reprodução/Instagram)

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Indiciado por tráfico de drogas, Renato Cariani celebra prêmio de melhor influenciador e causa climão em evento

Influenciador fitness comemorou a premiação nas redes sociais

Na terça-feira, 30, dia em que a imprensa noticiou que a Polícia Federal concluiu o inquérito que investiga Renato Cariani por associação ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, o influenciador fitness recebeu o prêmio iBest, evento que premia influenciadores de diversas categorias no Brasil.

Nas redes sociais, Cariani celebrou o prêmio de bicampeão de maior influenciador fitness do Brasil. “Não vamos parar, não vou parar, porque o nosso propósito é muito maior do que qualquer maldade ou interesse externo”, disse ele na publicação.

Fontes que estavam presentes no evento contaram, com exclusividade ao Glow News, que os convidados que estavam na plateia ficaram constrangidos em bater palmas para Cariani, já que no mesmo dia, foi apontado pela polícia que ele estava mesmo envolvido no esquema criminoso.

Fontes ainda questionaram a decisão de entregar a premiação ao influencer.

Entenda o caso

A Polícia Federal (PF) de São Paulo concluiu o inquérito contra o influenciador fitness Renato Cariani por suspeita de desvio de produtos químicos para a produção de toneladas de drogas para o narcotráfico após dez meses de investigações.

O caso terminou com o indiciamento dele e de mais dois amigos pelos crimes de tráfico equiparado, associação para tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. As informações são do g1.

Apesar da conclusão, a investigação não pediu as prisões dos três investigados e todos respondem em liberdade. A conclusão da PF foi encaminhada para o Ministério Público Federal (MPF), que poderá ou não denunciar o grupo pelos crimes. Caso sejam condenados, eles poderão ser punidos com penas de prisões.

Além de Renato, Fabio Spinola Mota Roseli Dorth são acusados pela PF de usar uma empresa química para falsificar notas fiscais de vendas de produtos para multinacionais farmacêuticas. Porém, os insumos eram desviados para a fabricação de cocaína e crack, que abasteciam uma rede criminosa de tráfico internacional comandada por facções criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Renato tem mais de 7 milhões de seguidores no Instagram e é sócio com Roseli da Anidrol Produtos para Laboratórios Ltda., empresa para venda de produtos químicos em Diadema, Grande São Paulo.

De acordo com a Polícia Federal, o trio teria conhecimento do esquema e atuavam diretamente nele. A investigação informa ter provas do envolvimento deles com gravações telefônicas feitas com autorização judicial de conversas e trocas de mensagens.

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