O jornalista Hermano Henning, que trabalhou no SBT de 1990 até 2017, perdeu um processo que movia contra a emissora por ter sido contratado como PJ (pessoa jurídica), sem reconhecimento dos direitos trabalhistas. O ex-âncora pediu 14 milhões na ação, mas a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) foi favorável ao SBT.

A decisão foi divulgada pelo colunista Ricardo Feltrin, em seu canal no YouTube. Nela, a ministra Cármen Lúcia destacou a jurisprudência da Corte para anular a decisão anterior, que era favorável ao jornalista.

Outra apresentadora do SBT que também perdeu um processo contra a emissora foi Rachel Sheherazade, que acusou o SBT de assédio, censura e fraude. No processo da comunicadora, ela também alegava que sua contratação como PJ visava burlar as leis trabalhistas.

Hermano Henning já contou que foi demitido pelo diretor de jornalismo na época, Marcelo Prada, que informou que a emissora passaria a investir num jornalismo que não teria seu perfil.