Ídolo do Corinthians, Marcelinho Carioca deu entrevista sobre o sequestro que sofreu na noite do domingo, 17. O ex-jogador deu detalhes do ocorrido e negou o envolvimento com uma mulher casada, que havia declarado mais cedo em depoimento que foi obrigado a fazer.

O comentarista relata que foi agredido na abordagem dos sequestradores, agradeceu o trabalho da polícia e falou sobre sua amiga Taís, que estava em cárcere privado junto com ele e com quem desmentiu qualquer envolvimento romântico.

“Queria falar da Taís, ela é minha amiga há três anos, conheço o ex-marido dela, os dois filhos dela. É uma mulher íntegra, guerreira, e falaram uma porção de coisas. Ela é minha amiga, porque fui secretário de esportes em Itaquaquecetuba.”, contou.

Marcelinho relatou que estava voltando de um show e, na saída, foi próximo à casa de Taís para entregar ingressos de um show de domingo, que ele não poderia comparecer, para alguns amigos. Enquanto conversavam, três indivíduos o abordaram e o agrediram.

“Enquanto conversava com todo mundo, chegaram três indivíduos e me abordaram. Tomei essa coronhada, na minha cabeça e depois não vi mais anda. Entrei no carro e colocaram o capuz, não vi mais nada. Fui levado no meu próprio carro. Se você tem uma arma pontada na sua cabeça e a pessoa te obriga a falar, o que você faz? Eu fui obrigado a falar. Taís é uma mulher brilhante, guerreira, de fibra, família e só temos amizade.”, detalhou.

O ex-jogador também contou que não estava preocupado com o dinheiro, só com sua vida.

“Falaram para eu colaborar, que eles iriam pegar todo meu dinheiro. Disse que não tinha problema, pode pegar. Só queria ser libertado, meus filhos deviam estar preocupados. É ruim, não é fácil ter um revólver apontado para sua cabeça a todo momento. Mas assim, não fizeram nenhuma maldade não”.