Renato Cariani, que está sendo alvo da Operação Hinsberg, da Polícia Federal nesta terça-feira, 12, é sócio da Anidrol, uma indústria química que fica em Diadema, na Grande São Paulo e da Supley, que, segundo o GE, no ano passado, faturou R$ 830 milhões e projetava superar R$ 1 bilhão em 2023.

A operação investiga o tráfico de drogas e o desvio de um produto químico usado na produção de crack. O influenciador fitness é professor de química, professor de Educação Física, atleta profissional, empresário e youtuber com mais de 14 milhões de seguidores.

A polícia está atrás da organização criminosa que desviava produtos químicos para a fabricação de drogas. Segundo a PF, 19 toneladas de crack e cocaína podem ter sido fabricadas com os produtos desviados pelo grupo – e Renato, seria um dos suspeitos.

Outro suspeito é Fabio Spinola, que já foi preso por envolvimento nesse tipo de crime em operação da PF no Paraná. Na casa de Spinola, foi encontrado mais de R$ 100 mil em espécie. De acordo com a PF, ele seria o intermediador entre a indústria química e os produtores da droga.

A operação é realizada em conjunto com Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO do MPSP) de São Paulo e a Receita Federal. Ao todo, são cumpridos 18 mandados de busca e apreensão, sendo 16 em São Paulo, um em Minas Gerais e um no Paraná.